A Gazeta - ES
Quase um ano após anunciar sua intenção de deixar o controle da Usiminas, a Vale corre o risco de vender sua fatia na siderúrgica por um valor cerca de R$ 900 milhões inferior ao previsto inicialmente.
Em maio de 2008, quando o presidente da Vale, Roger Agnelli, alegou "divergências de estratégias" para sair do negócio, a fatia de 5,95% da mineradora no bloco da Usiminas valia R$ 1,3 bilhão, após a crise internacional esse montante gira em torno de R$ 400 milhões, a valor de mercado de hoje.
O analista Pedro Galdi, da SWL Corretora, acredita que a Vale pode optar por não querer fechar o negócio agora para tentar buscar uma recuperação nos preços dos papéis da siderúrgica.
Ele lembra que a mineradora brasileira não precisa de caixa no momento, pois tem uma forte geração de caixa e ainda não gastou os cerca de R$ 19 bilhões captados com a oferta de ações feita no segundo semestre do ano passado.
"Ela pode querer adiar essa venda. Não acho que ela vá querer jogar esse dinheiro fora", afirmou. Em maio, o presidente da Vale, Roger Agnelli, admitiu que a saída era motivada por divergências estratégias.
Mineradora prolonga negócio com chineses
A Vale pode prolongar ao máximo um acordo sobre os preços do minério de ferro nas negociações deste ano com clientes chineses. Os compradores querem acelerar as negociações e aproveitar os atuais baixos preços da matéria-prima.
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