Além de estande, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro mediou mesa e apresentou artigos técnicos. Estudos da Firjan indicam um potencial de geração de 115 mil empregos diretos e indiretos no estado do Rio até 2030.
Redação TN Petróleo/Assessoria FirjanAo lado de diversas autoridades do Brasil e do mundo, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) acompanhou nesta segunda-feira (23/9) a abertura da ROG.e, principal feira de energias do país, que reúne as principais empresas dos mercados de óleo, gás e energias. "Este primeiro dia nos impressionou pela presença maciça de agentes do mercado, incluindo representantes de 58 países, ministros e deputados, demonstrando uma sintonia entre os poderes que é muito importante para este mercado. A Firjan está presente contribuindo com estudos e apresentando as potencialidades de um estado que detém 80% da produção de petróleo do país", disse o vice-presidente da Firjan, Raul Sanson.
Ele acompanhou a cerimônia de abertura da qual participaram o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, entre outras autoridades dos poderes Executivo e Legislativo federal, estadual e municipal.
Já a gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, Karine Fragoso, mediou a mesa "Novas tecnologias e descarbonização da cadeia do gás natural", com a participação de representantes da EPE, Abiogás, Gerdau e Scania. Além disso, a federação apresentou os artigos técnicos "Descarbonização a partir da indústria brasileira: o diferencial competitivo da indústria nacional na pauta de descarbonização, pela ótica do fornecimento de bens e serviços para o mercado de O&G" e "Resultados do Programa Rede de Oportunidades: Óleo, Gás e Naval na cadeia de fornecedores".
No Estande I13 do Armazém Principal, a Firjan apresenta a empresários e visitantes estudos dos mercados de Petróleo, Gás e Energias, além de informações sobre os institutos Firjan SENAI SESI de Inovação e Tecnologia. A caravana da Firjan Norte Fluminense com 35 empresários de Campos e Macaé também esteve presente.
A federação estima um potencial de geração de 115 mil empregos diretos e indiretos no estado do Rio até 2030, fruto do aumento da produção de óleo e gás com a entrada em operação de novas unidades de produção de petróleo e investimentos no segmento de abastecimento, e da retomada da indústria naval fluminense, considerando o alcance ao pico histórico de contratação. Há ainda a possibilidade de geração de novos empregos com o desenvolvimento de projetos de novas energias e tecnologias, como hidrogênio, eólicas offshore e captura e armazenamento de carbono. Os números fazem parte de publicações e estudos como o Anuário do Petróleo no Rio 2024, do Panorama Naval no Rio de Transição e Integração Energética no Rio.
"De acordo com a EPE, até 2030 o país produzirá 5,4 MMpd, tornando o Brasil o 5º maior produtor de óleo do mundo. A maior parte desse óleo estará em águas fluminenses, nas bacias de Campos e Santos, que receberão 13 novos FPSOs até 2028. Ou seja, há um volume enorme de crescimento para fornecimento de produtos e serviços. A cadeia produtiva fluminense e brasileira não pode ficar de fora", ressalta a gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Indústria Marítima da Firjan, Karine Fragoso.
Diante deste cenário, a federação construiu um painel dinâmico de investimentos potenciais dedicados a esses mercados e oportunidades, totalizando um montante de US$ 182 bilhões de dólares em investimentos para além do horizonte de 2030.
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