Redação/Assessoria Abraceel
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) acaba de lançar estudo que mostra um crescimento de 37% no volume de eletricidade negociado pelas comercializadoras de energia em 2018, considerando os dados apurados até o mês de novembro. Destaque para o mês de outubro, quando foram transacionados 68,9 mil Megawatts médios (MWm), recorde histórico absoluto.
O desempenho reflete não só o crescimento do número de empresas de comercialização de energia - o Brasil conta agora com 264 comercializadoras, um salto de 20% em 12 meses - mas principalmente a percepção de que o livre mercado é o caminho natural para a redução de custos na compra de energia das empresas. "Os dados mostram como o mercado livre de energia, apesar de todas as restrições, é um dos segmentos mais pujantes entre os mercados brasileiros e a solução de competitividade para a economia nacional", afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.
O índice de liquidez, que mede a relação entre o volume transacionado de energia elétrica e o montante consumido, atingiu 5,47, ante uma média de 3,89 em 2017. "Esse número é compatível aos níveis registrados em mercados maduros e demonstra o maior protagonismo dos comercializadores", explica Medeiros. O trading entre comercializadores mais que dobrou desde o início do ano. O volume chegou a 47,9 (GWm), próximo ao volume de trading de todo o ambiente cativo (50,0 GWm).
Sobre a Abraceel - Fundada em 2000, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende a portabilidade da conta de luz para todos os consumidores e conta com 97 empresas participantes. Essas empresas são responsáveis por 91% do volume de energia negociado pelas comercializadoras. O mercado livre atualmente atende cerca de 5.709 consumidores livres e especiais, que estão entre os maiores do país e são responsáveis por aproximadamente 80% do consumo de energia da indústria no Brasil.
Fale Conosco
21