OTC Brasil 2025

Exploração de O&G é chave para o desenvolvimento social e uma transição energética justa, defendem líderes na abertura da OTC Brasil 2025

Presidentes do IBP e da Petrobras, e o governador do Amapá, destacam a importância da exploração de novas fronteiras, como a Margem Equatorial, para garantir segurança energética e financiar o avanço social e econômico do país

Redação TN Petróleo/Assessoria IBP
28/10/2025 14:35
Exploração de O&G é chave para o desenvolvimento social e uma transição energética justa, defendem líderes na abertura da OTC Brasil 2025 Imagem: Divulgação IBP Visualizações: 686

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A cerimônia de abertura da OTC Brasil 2025, principal evento do setor offshore da América Latina, foi marcada por uma forte defesa da continuidade da atividade exploratória de petróleo e gás no país. As lideranças presentes foram unânimes ao apontar a exploração de novas fronteiras, como a Margem Equatorial, como um pilar essencial para impulsionar o desenvolvimento social e econômico e garantir uma transição energética segura, justa e a preços acessíveis.

Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (IBP), destacou que o esforço exploratório é vital para o futuro do país, lembrando a descoberta do pré-sal, que hoje responde por mais de 75% da produção nacional. Ele ressaltou o impacto econômico da atividade, que gerou um saldo de US$ 36 bilhões na balança comercial no ano passado e criou "centenas de milhares de empregos". Ardenghy alertou que a continuidade dessa contribuição depende de novas áreas, "já que nossas duas principais zonas de produção - as bacias de Campos e Santos - caminham inexoravelmente para o amadurecimento".

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, reforçou a mensagem, afirmando que "não há futuro para uma empresa de petróleo sem exploração". Ela associou diretamente a necessidade de reposição de reservas ao papel da companhia na descarbonização, destacando como principal desafio "enfrentar a transição energética com inclusão e justiça". Magda enfatizou que a Petrobras está comprometida com uma "transição energética justa e capaz de produzir energia acessível para a população brasileira" e citou o início da perfuração na Margem Equatorial como "um marco importantíssimo para a Petrobras, para o estado do Amapá e para o Brasil". A executiva também destacou que o campo de Búzios está prestes a atingir a marca de 1 milhão de barris por dia, com potencial de chegar a 2 milhões.

O elo entre a exploração e o desenvolvimento social foi reforçado pelo governador do Amapá, Clécio Luis Vilhena Vieira, que afirmou que a atividade "é muito bem-vinda" no estado, rebatendo o que chamou de "dogmas e fundamentalismos que não contribuem para o debate". O governador destacou que o Amapá é o estado mais preservado do Brasil - com 97% da cobertura florestal intacta -, mas ainda enfrenta altos índices de pobreza. "Precisamos colocar esses ótimos indicadores ambientais para puxar os indicadores sociais e econômicos no estado. Vimos no petróleo uma matriz econômica para financiar esse desenvolvimento".

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt, destacou que a OTC Brasil acontece em um momento de celebração para a indústria offshore no país. “Temos um momento marcante, com a autorização e início da perfuração da Margem Equatorial no Amapá e a recente realização do leilão, com resultado favorável, acima das expectativas”, afirmou Watt, destacando que este ano a produção nacional de petróleo alcançará 4 milhões de barris por dia e cerca de R$ 5 bilhões em investimento em Pesquisa e Desenvolvimento.

Também participaram da cerimônia de abertura Maiza Goulart, chairperson geral da OTC Brasil; Carlos Mastrangelo, diretor do board da OTC; Cassio Coelho, secretário de Energia e Economia do Mar (Seenemar); Floriano Pesaro, diretor de Gestão Corporativa na ApexBrasil; e Jose Alexandre Barroso, secretário de Óleo e Gás do Ministério de Recursos Minerais, Óleo e Gás de Angola.

A OTC Brasil 2025 é realizada no ExpoRio Cidade Nova de 28 a 30 de outubro e conta com o patrocínio Master da Petrobras; patrocínio Diamond das empresas Shell e TotalEnergies; patrocínio Platinum da Equinor, ExxonMobil, Petronas, PRIO e TechnipFMC; patrocínio Ouro da Brava, Chevron e Repsol Sinopec; patrocínio Prata da bp; e patrocínio Bronze da OceanPact, PERBRAS, Vallourec e Tenaris. A EcoPetrol Brasil é patrocinadora do Club Offshore, o BTG Pactual Advisors é o Banco Oficial do evento e a Secretaria de Energia e Economia do Mar do Governo do Estado do Rio de Janeiro é Parceira Estratégica. A United Airlines é a companhia aérea oficial da OTC Brasil e a Parceira de Conhecimento é a S&P Global Commodity Insights. O B&T XP é o Corretor Oficial de Câmbio; a Ambipar é a Parceira Oficial de Compensação de Emissões; e a Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena) é Associação Convidada. O evento ainda conta com os seguintes parceiros de mídia: eixos, Petro&Química, Brasil Energia, Tn Petróleo, Upstream, Offshore e Oil & Gas Journal. O evento conta ainda com o Apoio Institucional da ABEEMAR, ABEMI, ABESPETRO, ABIMAQ, ABPIP, ABRACO, AHK Mercosul, Arpel, CESAR, EIC, Energy Workforce & Technology Council, Firjan SENAI SESI, IADC, IAPG, Rede Petro ES, SBGf, Syndarma e Abeam, e Visit Rio.

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