Cooperação

Trabalhadores brasileiros da indústria naval serão treinados por japoneses

Cursos de formação começarão em abril de 2014.

Agência Brasil
29/11/2013 11:26
Visualizações: 508 (0) (0) (0) (0)

 

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês) firmaram ontem (28) convênio para a formação de trabalhadores brasileiros da indústria naval.
O gerente de Relações Internacionais do Senai, Frederico Lamego, disse à 'Agência Brasil' que, durante quatro anos, a Jica investirá R$ 10 milhões no treinamento de mão de obra especializada e na capacitação de técnicos e professores nas áreas de mecânica naval, gestão da produção naval e soldagem de materiais compostos.
Os centros de formação funcionarão em quatro unidades do Senai no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco, que vão treinar pessoal para três grandes empresas japonesas que investiram, juntas, R$ 1,6 bilhão em estaleiros do Brasil nos últimos três anos.
Afora os investimentos já feitos, a Ishikawajima-Harima comprou 25% do Estaleiro Atlântico Sul, no Complexo Portuário de Suape, em Pernambuco, por R$ 207 milhões; a Kawasaki adquiriu 30% do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, por R$ 300 milhões; e um consórcio liderado pela Mitsubishi comprou 30% do Estaleiro Ecovix-Engevix, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, também por R$ 300 milhões.
“Os grandes investimentos e a carência de mão de obra qualificada para esses estaleiros foram determinantes para que os japoneses decidissem transferir tecnologia para o Brasil”, disse o diretor da Divisão de Transportes da Jica, Koizumi Yukihiro.
Ele informou que os primeiros especialistas japoneses em indústria naval virão ao Brasil no início de 2014 para que os cursos de formação comecem no mês de abril. Além do treinamento de mão de obra, Yukihiro adiantou que os professores formarão 100 técnicos e instrutores nos dois primeiros anos do curso “para garantir efeito multiplicador no futuro”.
Segundo o gerente do Senai, trata-se de uma condição essencial para que os núcleos de formação continuem a treinar técnicos para a indústria naval brasileira em geral. “A partir de então, os demais técnicos especializados serão brasileiros, formados pelo projeto Jica-Senai”, acrescentou.
De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o salário médio de um mecânico naval, no Rio de Janeiro, é R$ 3,7 mil por mês, mas a remuneração pode chegar a R$ 11,1 mil nos estaleiros, dependendo da formação técnica específica. Além disso, o nível salarial da categoria tem aumentado por causa da própria demanda de mão de obra na indústria naval, que ganhou impulso depois dos registros de petróleo na camada marítima de pré-sal.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês) firmaram ontem (28) convênio para a formação de trabalhadores brasileiros da indústria naval.

O gerente de Relações Internacionais do Senai, Frederico Lamego, disse à 'Agência Brasil' que, durante quatro anos, a Jica investirá R$ 10 milhões no treinamento de mão de obra especializada e na capacitação de técnicos e professores nas áreas de mecânica naval, gestão da produção naval e soldagem de materiais compostos.

Os centros de formação funcionarão em quatro unidades do Senai no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco, que vão treinar pessoal para três grandes empresas japonesas que investiram, juntas, R$ 1,6 bilhão em estaleiros do Brasil nos últimos três anos.

Afora os investimentos já feitos, a Ishikawajima-Harima comprou 25% do Estaleiro Atlântico Sul, no Complexo Portuário de Suape, em Pernambuco, por R$ 207 milhões; a Kawasaki adquiriu 30% do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, por R$ 300 milhões; e um consórcio liderado pela Mitsubishi comprou 30% do Estaleiro Ecovix-Engevix, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, também por R$ 300 milhões.

“Os grandes investimentos e a carência de mão de obra qualificada para esses estaleiros foram determinantes para que os japoneses decidissem transferir tecnologia para o Brasil”, disse o diretor da Divisão de Transportes da Jica, Koizumi Yukihiro.

Ele informou que os primeiros especialistas japoneses em indústria naval virão ao Brasil no início de 2014 para que os cursos de formação comecem no mês de abril. Além do treinamento de mão de obra, Yukihiro adiantou que os professores formarão 100 técnicos e instrutores nos dois primeiros anos do curso “para garantir efeito multiplicador no futuro”.

Segundo o gerente do Senai, trata-se de uma condição essencial para que os núcleos de formação continuem a treinar técnicos para a indústria naval brasileira em geral. “A partir de então, os demais técnicos especializados serão brasileiros, formados pelo projeto Jica-Senai”, acrescentou.

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o salário médio de um mecânico naval, no Rio de Janeiro, é R$ 3,7 mil por mês, mas a remuneração pode chegar a R$ 11,1 mil nos estaleiros, dependendo da formação técnica específica. Além disso, o nível salarial da categoria tem aumentado por causa da própria demanda de mão de obra na indústria naval, que ganhou impulso depois dos registros de petróleo na camada marítima de pré-sal.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Evento
Projetos de P&D da Galp são destaque em evento da SPE Br...
04/11/24
Gás Natural
Preço do Gás Natural recua e Gasmig repassa queda ao con...
04/11/24
Investimento
PetroReconcavo anuncia investimento de mais de R$ 340 mi...
04/11/24
Etanol
Anidro e hidratado fecham a semana valorizados
04/11/24
BRANDED CONTENT
Estudo comprova eficiência do corte a plasma na manutenç...
02/11/24
Energia Elétrica
CCEE ajuda a reduzir custos na gestão da oferta e do con...
01/11/24
Energia Solar
Energia Solar Fotovoltaica: SDE discute potencial e prot...
01/11/24
Pré-Sal
FPSO Almirante Tamandaré chega ao Campo de Búzios
01/11/24
Pré-Sal
Com 3,681 de milhões de boe, pré-sal tem recorde de prod...
01/11/24
Evento
Inscreva-se agora: últimas vagas disponíveis para o 7º S...
01/11/24
Pré-Sal
MODEC contribui com quase 40% da produção da Petrobras e...
01/11/24
E&P
Navio-sonda NORBE VIII, da Foresea, deixa Baía de Guanab...
01/11/24
ANP
Oferta Permanente de Concessão (OPC): aprovada a indicaç...
01/11/24
ANP
Qualidade de produtos importados: ANP ajusta regras para...
31/10/24
GLP
ANP fará consulta prévia relativa a distribuição e reven...
31/10/24
PPSA
Petrobras e PetroChina compram cargas de petróleo da Uni...
31/10/24
Negócio
Bunker One e Raízen firmam acordo de comercialização exc...
31/10/24
Etanol
Projeto de Lei que assegura direitos dos produtores de c...
31/10/24
RenovaBio
Cinco anos de RenovaBio: ANP debate retrospectiva e pers...
31/10/24
Reconhecimento
Sebrae é reconhecido como a marca mais Socialmente Respo...
30/10/24
Biodiesel
Indústria do biodiesel deve crescer e amenizar queda do ...
30/10/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

20