OTC 2018

Solange Guedes da Petrobras ressalta importância da colaboração entre operadores e fornecedores

Redação/Agência Petrobras
03/05/2018 12:52
Solange Guedes da Petrobras ressalta importância da colaboração entre operadores e fornecedores Imagem: Alan Lessig/OTC Visualizações: 227

Um novo momento na Petrobras. A busca pela otimização de custos, por meio da padronização, e a antecipação da participação dos fornecedores nos projetos da indústria de óleo e gás foram as principais mensagens ressaltadas pela diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, na palestra "Remodelando o relacionamento com a cadeia de fornecedores", realizada durante almoço-palestra na Offshore Technology Conference (OTC) 2018, em Houston (EUA), nesta terça-feira (1/5). Diante do cenário global de preços baixos do petróleo, Solange ressaltou o novo momento da indústria e a importância da colaboração entre as empresas do setor para alcançar a competitividade.

Falando para uma plateia formada por representantes da indústria, a diretora destacou que os operadores devem trabalhar em colaboração com a cadeia de fornecedores e começar a envolvê-los nos projetos desde suas primeiras etapas (o chamado early engagement). “Gostaria de destacar que a Petrobras está completamente dedicada a convidar as companhias a começar a discutir os projetos mais cedo. Desde o começo, assim que tivermos um projeto na mesa, estamos convidando as empresas a fazer parte dele”, ressaltou.

Nesse sentido, a diretora informou ainda que a padronização é um elemento-chave na busca pela redução de custos, essencial nesse novo momento da indústria. “Nosso atual Plano de Negócios e Gestão tem um break even de 29 dólares por barril, mas temos grande espaço pra melhorias. Para nos tornarmos mais competitivos em termos de redução de custo, é fundamental levar a padronização para um novo nível”. Segundo ela, as atividades de pesquisa e desenvolvimento também devem buscar o aumento da eficiência e a redução de custos. “Ao longo dos anos, temos usado a inovação para tornar o pré-sal possível, por exemplo. Nesse momento, é muito importante ajustar o foco da estratégia, colocando os maiores esforços na otimização de custos e, obviamente, em um profundo comprometimento com a segurança nas operações.”

Bacia de Campos

Em sua palestra, Solange também mencionou alguns dos principais projetos da área de exploração e produção – como os de Lula, Mero e Búzios – e destacou o grande potencial da Bacia de Campos, que no ano passado completou 40 anos de atividades como uma das mais prolíficas bacias petrolíferas do mundo. Até 2022, a Petrobras pretende investir quase US$ 19 bilhões na região.

Entre os projetos, estão a entrada em produção dos novos sistemas de Tartaruga Verde e Mestiça, Integrado Parque das Baleias e dos módulos 1 e 2 da Revitalização de Marlim. A Petrobras também aposta no gerenciamento de reservatórios para aumentar o fator de recuperação dos campos e, nesse sentido, as parcerias tecnológicas, como a com a Statoil no campo de Roncador, podem ser a chave para que a companhia consiga atingir essa meta, segundo a diretora. Além disso, novas áreas exploratórias na Bacia de Campos, como as adquiridas em 2017 e 2018, abrem diversas possibilidades para a companhia. “Como os resultados das rodadas de licitação indicam, ainda há um grande potencial não explorado em águas ultraprofundas. A Petrobras e seus parceiros vão usar seu conhecimento geológico e novas tecnologias para descobrir esse novo gigante, principalmente no pré-sal”.

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