<P>O aprofundamento das águas do porto de Santos, para recepção de navios de maior calado, será o principal desafio do masterplan, uma parceria entre a Codesp e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com o objetivo de avaliar o potencial e as perspectivas de expansão do terminal para ...
Valor EconômicoO aprofundamento das águas do porto de Santos, para recepção de navios de maior calado, será o principal desafio do masterplan, uma parceria entre a Codesp e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com o objetivo de avaliar o potencial e as perspectivas de expansão do terminal para as próximas décadas, o projeto começa a ser implantado pelo consórcio Louis Berger Group (EUA) e Internave Engenharia (SP). O prazo para conclusão dos trabalhos é de 10 meses, custo de US$ 1,3 milhão, com 77% para o BID e 23% para a Secretaria Especial de Portos (SEP).
Segundo o ministro dos portos, Pedro Brito, que assinou pelo Brasil o contrato com o BID, só se pode considerar a expansão do porto de Santos com a garantia do projeto de aprofundamento do canal de navegação. Temos a expectativa de realizar a licitação para a dragagem ainda neste semestre. O objetivo da dragagem é de aumentar para até 15 metros a calha de navegação do porto, hoje é de 12 metros.
Na reunião realizada ontem na Codesp, a primeira do grupo de trabalho do Plano de Desenvolvimento e Expansão do Porto de Santos, foram definidas prioridades para sua execução. Santos deve movimentar neste ano cerca de 81 milhões de toneladas, tendo limite de chegar a 115 milhões de toneladas com as atuais instalações.
Conforme a SEP, as projeções de demanda de médio e longo prazos levarão em conta a identificação de eventuais gargalos físicos, operacionais e técnicos, bem como a inclusão dos subsistemas que integram o porto. José Roberto Serra, presidente da Codesp, defende a inclusão, nas instalações portuárias de Santos, das áreas ribeirinhas do seu entorno, com aproveitamento de cursos de rios e até em outras externas, que se liguem por dutos ao terminal.
O grupo também vai prever planos alternativos de expansão, cronogramas de implantação, estudos de pré-viabilidade ambiental, socioeconômico e financeiro, com estimativas de custos e seus benefícios.
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