Jornal do Commercio
A Petrobras e a francesa Total manifestaram preocupação com o projeto de reforma do setor de petróleo na Nigéria. O diretor geral da Petrobras na Nigéria, Rudy Felix Ferreira, afirmou que a empresa brasileira apoia a reforma, mas precisa obter esclarecimentos de alguns aspectos, no que foi seguido pelo diretor da Total, Christophe de Margerie.
"Devemos saber como passar de algo existente para algo novo. Quais são os ativos hoje? Quais serão os ativos amanhã e depois?", questionou Margerie durate evento na terça-feira em Abuja, capital da Nigéria..
"Devemos compreender as regras do jogo", completou Margerie, antes de afirmar que os contratos em vigor há anos na Nigéria estão submetidos a "um regime fiscal muito complexo".
Os representantes das duas empresas estavam na capital nigeriana para a inauguração de Apko, um importante campo de petróleo que será operado pela Total na costa do delta do Níger.
A reforma envolve, em primeiro lugar, a companhia de petróleo pública nigeriana NNPC, criticada pela ineficiência. A meta é transformá-la em uma empresa quase autônoma e comercial. Atualmente, a NNPC depende do orçamento do governo e tem dificuldades para cumprir obrigações financeiras com os sócios estrangeiros.
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