Petróleo

Prominp faz balanço anual e discute inovações na indústria nacional

O Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) realizará o seu 6º Encontro Nacional, de 2 a 4 de dezembro, no MarHotel, em Recife, com o tema "Tecnologia e Inovação para alavancar a Competitividade da Indústria Nacional".

Agência Petrobras
02/12/2009 11:34
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O Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) realizará o seu 6º Encontro Nacional, de 2 a 4 de dezembro, no MarHotel, em Recife, com o tema "Tecnologia e Inovação para alavancar a Competitividade da Indústria Nacional". No evento os participantes  discutirão questões como emprego e qualificação profissional, desenvolvimento tecnológico industrial, meio ambiente e competitividade da cadeia de suprimentos de bens e serviços do setor de petróleo e gás.


Será feita ainda uma avaliação das ações e dos resultados obtidos em 2009, a definição das diretrizes para 2010 e a adequação do parque nacional às novas demandas de petróleo e gás. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Henrique Accioly Campos e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho participam do encerramento do evento, no dia 4.


Bons resultados já são comemorados desde a criação do Prominp. A participação da indústria brasileira nos investimentos do setor aumentou de 57% em 2003 para 75% no terceiro trimestre de 2009. Por meio do Programa, inúmeras ações têm sido realizadas no País. Além de uma parceria da Petrobras e BNDES para dimensionar a necessidade de ampliação da capacidade produtiva, foi estruturado, em 2006, o Plano Nacional de Qualificação Profissional, que prevê capacitar, por meio de cursos gratuitos, milhares de profissionais nos estados do país com empreendimentos previstos.


Até março de 2010,  o programa qualificará 78 mil pessoas, em 15 estados do país. Além destes profissionais, foi identificada a necessidade de qualificação de mais 207 mil pessoas até 2013, em 185 categorias profissionais e 13 estados do país, com previsão de recursos adicionais da ordem de R$ 550 milhões.


Segundo levantamento recente feito junto ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, identificou-se que 81% dos profissionais qualificados pelo Programa estão empregados no mercado de trabalho formal, na cadeia de petróleo e gás.


Convênio Petrobras-Sebrae


Da primeira fase do Convênio Petrobras-Sebrae, firmado em 2004 com o objetivo de promover a inserção competitiva e sustentável de micro e pequenas empresas na cadeia produtiva de petróleo, até hoje, mais de 2.500 micro e pequenas empresas foram capacitadas para se tornarem fornecedoras da cadeia produtiva de petróleo e gás. Neste período, foram realizadas mais de 50 Rodadas de Negócios em todos os estados envolvidos, gerando para essas empresas um volume de negócios em torno de R$ 2 bilhões no fornecimento de bens e serviços.


Missões Internacionais


Também têm sido viabilizadas missões internacionais em pólos mundiais fornecedores de bens e serviços estratégicos para o setor de petróleo e gás natural. O objetivo é estimular a associação entre empresas brasileiras e estrangeiras, para investimentos no Brasil. Até novembro de 2009 foram realizadas missões internacionais no Japão, Itália, Coreia, Cingapura, Reino Unido e Canadá.


Encontros anuais


Entidades e atores envolvidos no Programa se reúnem, anualmente, em localidades com especial relação com o setor de petróleo e gás natural. Os encontros anteriores foram realizados em Angra dos Reis/RJ (2003), Vitória/ES (2004), Salvador/BA (2005), São Paulo/SP (2006), e Brasília/DF (2007). Durante o encontro em Pernambuco – outro estado com substanciais investimentos no setor, tais como a Planta Petroquímica de Suape e a Refinaria Abreu e Lima  – serão expostas idéias para o avanço das iniciativas voltadas para tecnologia e adequação do parque supridor nacional.


Em 2009, o Prominp, coordenado pela Petrobras, trabalhou no desenvolvimento de iniciativas voltadas para a adequação da indústria nacional de bens e serviços às demandas futuras de petróleo e gás, com foco na atualização tecnológica e na ampliação da capacidade produtiva. Por esta razão, além do grande projeto de qualificação de pessoas, a estruturação do Plano de Desenvolvimento Tecnológico Industrial e dos Pólos Supridores Regionais, tornou-se prioridade entre as ações do Programa. Para a realização bem-sucedida dessas ações, foi fundamental o engajamento de diversos atores da indústria, como a Petrobras, as empresas fornecedoras do setor, as instituições de pesquisa e o próprio Governo.
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