Uma boa colocação no mercado depende de uma formação de excelência, de uma eficiente rede de relacionamento e da capacidade do profissional de identificar as boas oportunidades no mercado. Por essas razões, o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e o Centro de Empreendedorismo Universitário (CEU) promovem o programa Profissional do Futuro durante a Rio Pipeline 2013.
A programação, que inclui palestras sobre planejamento de carreira, qualificação profissional e o mercado de óleo e gás, além de visita à feira, foi montada para dar aos jovens de universidades e centros tecnológicos a oportunidade de conhecer mais sobre o setor, além da possibilidade de fazer networking. “O IBP quer melhorar a eficiência profissional ao trazer às universidades e trabalhadores conhecimentos que nem sempre estão disponíveis. A visita à feira não pode ser só um percurso pelos estandes”, ressalta Alfredo Laufer, diretor do CEU.
O Profissional do Futuro, que acontece desde 2002 na Rio Oil & Gas, foi incorporado à Rio Pipeline e reuniu para esta edição 400 jovens de 14 universidades e centros tecnológicos. O coordenador do Comitê Jovem do IBP, Victor Alves, alertou os estudantes para que não foquem a carreira apenas na ansiedade de chegar a uma grande companhia.
“Trajetória profissional não se limita a grandes empresas, mas passa também por iniciativas próprias e pelas associações ou grupos dos quais o profissional faz parte. A esperança não pode ser uma idéia passiva. É preciso correr atrás dos objetivos e buscar grupos de interesse que desenvolvam seu networking”, explica Alves, que montou um blog com informações sobre o segmento de óleo e gás, o TechnoPeG, até ser descoberto e ter a primeira oportunidade na área.
Na mesma linha, o presidente da Divisão de Dutos da ASME (Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos), Taylor Shie, ressaltou que há uma saturação na área, com muitos profissionais experientes prestes a se aposentar e nem sempre com substitutos à altura. “Quando um trabalhador se aposenta, perde-se também o conhecimento técnico e o histórico dos equipamentos. Por isso, a ASME promove o encontro entre engenheiros jovens e experientes, para ter pessoas mais qualificadas desde cedo. São 10 mil pessoas treinadas por ano com essa finalidade”, explica Shie.