<P>Definir um plano diretor para o Complexo Portuário Industrial do Pecém. Foi esse o resultado da reunião entre o governador Cid Gomes, secretários de Estado e empresários, realizada ontem no porto. Para montar esse plano, um grupo de trabalho, encabeçado pela Secretaria da Infra-Estrutura (S...
O Povo - CEDefinir um plano diretor para o Complexo Portuário Industrial do Pecém. Foi esse o resultado da reunião entre o governador Cid Gomes, secretários de Estado e empresários, realizada ontem no porto. Para montar esse plano, um grupo de trabalho, encabeçado pela Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra), deve ser formado, a partir da próxima semana. A idéia é trabalhar pensando nos próximos dez anos.
De acordo com o titular da Seinfra, Adail Fontenele, a reunião serviu para o Governo apresentar sua proposta em relação aos equipamentos que vão ser instalados no porto. Entre os empresários que debateram o assunto estavam representantes da Vale do Rio Doce e Dongkuk - empresas que formam o consórcio do Complexo Siderúrgico do Pecém -, da fruticultura e da Companhia Ferroviária do Nordeste, concessionária da Transnordestina. São essas as três principais empresas que devem utilizar o terminal nos próximos anos.
Foi bom para nivelar as informações com as pessoas que estão envolvidas, destaca Fontenele. Segundo ele, foram apresentadas as obras a serem feitas no retroporto (área onde ficam os contêineres para cargas e descargas de produtos), além da construção dos terminais intermodal de cargas, de múltiplo uso e de gás natural, e a correia transportadora. São obras que já haviam sido anunciadas e devem consumir cerca de R$ 700 milhões nos próximos dois anos. Para o secretário, as licitações devem ocorrer a partir de fevereiro. Essa estrutura do porto vai possibilitar que venha mais carga e vai gerar mais impostos dentro do Estado, define.
Na estimativa do secretário, essas intervenções são necessárias para um primeiro momento. No entanto, em dez anos haverá a demanda por novos investimentos. Para o diretor comercial da Ceará Portos, Mário Lima, foi importante ter aberto o debate sobre o meio ambiente e a integração das indústrias com a cidade. Nós da Ceará Portos estávamos diante de expectativas de obras que não sabíamos até que ponto poderíamos deflagrá-las como definitivas ou não. A gente tem que ter um porto absolutamente programado, destaca.
Fonte: O Povo - CE
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