Local ainda será definido.
Diário do Nordeste
O Ceará aguarda a construção de um polo industrial, no formato de condomínio, dos setores químico e metal-mecânico cujos investimentos das 35 empresas envolvidas deverão somar R$ 115 milhões. Conforme o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo no Estado do Ceará (SindQuímica-CE), Marcos Soares, apesar de o local ainda não estar definido, foi montado um grupo para analisar a viabilidade do município de Itaitinga. A projeção é de que sejam criados até três mil empregos diretos e que o condomínio utilize espaço de 100 hectares.
Marcos Soares afirma que, caso Itaitinga atenda as expectativas a partir dos estudos, o projeto pode começar a ser formalizado em meados de 2014. "Tivemos uma conversa com o pessoal de Aquiraz e Caucaia, que nos procuraram, mas a conversa com Itaitinga está mais avançada e o município tem mostrado vontade política maior", afirma.
O objetivo de formar o condomínio, que já tem 24 empresas do setor de químico e mais 11 do setor metal-mecânico interessadas, é possibilitar uma área com mais segurança para as empresas e com menor custo.
"No condomínio industrial, podemos compartilhar uma só empresa de vigilância, um refeitório, um único sistema de internet e de comunicação, além de um sistema de tratamento de afluentes, de água e esgoto", exemplifica. Com as áreas comuns, há a possibilidade de diminuir os custos de alguns serviços.
Também há a previsão de instalar um ambiente para formação da mão de obra. Conforme o presidente do SindQuímica, as empresas podem economizar entre 12% e 15% do que seria gasto individualmente dentro desse sistema integrador.
Terreno
Segundo ele, o município de Itaitinga já disponibilizou terreno de 105 hectares para as empresas. O local fica fora da sede municipal, mas, conforme divulgou a Prefeitura de Itaitinga, é de fácil acesso. Na manhã de ontem, o prefeito do município, Abel Rangel, se reuniu com representantes do SindQuímica e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (Simec), que apresentaram a ideia de instalação do condomínio, além de representantes da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Referência
Marcos Soares comenta que o setor no Nordeste está "muito abaixo do nível nacional", por isso a importância do projeto. "O segmento químico do Ceará atua, mas de uma forma ainda muito primária. Vamos ficar mais próximos para qualificar as indústrias do Estado, com possibilidade de uma competitividade maior", afirma, destacando que será reforçada a relação da universidade com as empresas.
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