Jornal do Brasil
Nos EUA, barril fechou cotado a US$ 67,32
O mercado internacional de petróleo viveu mais um dia de recordes ontem (24_08). A preocupação em torno dos danos que a tempestade tropical Katrina pode causar a refinarias e plataformas americanas levou o barril a registrar o teto de US$ 67,40 no pregão em Nova York. No final do dia, a commodity fechou cotada a US$ 67,32, alta de 2,5%.
A tempestade tropical está se fortalecendo nas Bahamas e pode chegar à Flórida e ao Golfo do México, onde são produzidos 25% do petróleo americano.
Em Londres, mais uma alta expressiva: o barril do tipo Brent fechou cotado a US$ 66,01, avanço de 2,1%.
Outro fator que contribuiu para a tensão nos mercados foi uma inesperada queda nos estoques de gasolina dos Estados Unidos.
Ao contrário das projeções, as reservas de gasolina nos EUA recuaram quase 2%, ou 3,2 milhões de barris, na semana passada, em uma época em que existe grande demanda por combustível. Já os estoques de petróleo subiram em 1,8 milhão de barris, mais do que o esperado por analistas. O crescimento dos estoques do petróleo, no entanto, não foi suficiente para acalmar o mercado.
No front externo, a rejeição do Parlamento do Irã ao nome do ministro do Petróleo escolhido pelo novo presidente do país aumentou a preocupação com a possibilidade de que a política de petróleo do país tenha mudanças. O Irã é o segundo maior produtor da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
O governo da Arábia Saudita ainda ainda tentou aliviar a tensão internacional, afirmando que o país produziria tanto petróleo quanto fosse necessário para acalmar o mercado, mas a declaração não surtiu efeito.
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