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Petróleo opera em queda, com pessimismo sobre excesso de estoques globais

The Wall Street Journal/USA - 26/07/2016
26/07/2016 20:01
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Os contratos futuros de petróleo operam em queda na manhã desta terça-feira, diante de perspectivas negativas de investidores para o equilíbrio entre a oferta e a demanda da commodity, por causa dos estoques globais. Mais tarde, a API divulga seu relatório semanal sobre os estoques de petróleo nos EUA e, caso ocorra um aumento nos estoques, isso deve pressionar mais os preços.

Às 7h42 (de Brasília), o petróleo WTI para setembro operava em queda de 1,00%, a US$ 42,70 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro caía 0,63%, a US$ 44,44 o barril, na plataforma ICE, em Londres.

Os temores com o excesso de oferta reverteram o rali dos preços dos últimos cinco meses, que havia levado os preços a atingir mais de US$ 52 o barril em junho. A retomada da produção de xisto dos EUA é citada como um ponto de inflexão por Bjarne Schieldrop, analista de commodities do banco sueco SEB. Segundo ele, o número de poços e plataformas em atividade nos EUA é a razão primordial para o crescente sentimento negativo - na última semana, esse número subiu 15, em sua quarta semana seguida de aumento. "A retomada na contagem de poços e plataformas espelha o que ocorreu com o rali do preço do petróleo em 2015 e parece que isso está acontecendo de novo", afirmou o economista. Segundo ele, a expectativa era de que houvesse uma reação mas lenta no retorno da produção de xisto, diante dos elevados níveis de endividamento no setor, "mas os dados estão mostrando uma história diferente".

O banco alemão Commerzbank compartilha essa preocupação e citou dados da Genscape, dos EUA, segundo os quais pode haver um aumento de 1 milhão de barris nos estoques norte-americanos nesta semana. A API divulga seus números às 17h30 (de Brasília).

No Canadá, há um esforço para elevar a produção, após problemas no segundo trimestre causados por incêndios. Já na Nigéria e na Líbia há incertezas: há ataques contra a infraestrutura petrolífera nigeriana, enquanto a Líbia ainda não implementou completamente um plano que elevaria suas exportações de petróleo em cerca de 500 mil barris diários. Diante das incertezas, nenhum dos dois países consegue contribuir para apoiar os preços no atual ambiente.

 

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