Greve

Petroleiros filiados à Frente Nacional entram em greve por tempo indeterminado

Os seis sindicatos ligados à Frente Nacional dos Petroleiros iniciaram ontem (15) uma greve por tempo indeterminado, em todo o país. A paralisação tem o objetivo de pressionar a Petrobras a apresentar uma nova contraposta que atenda às reivindicações da categoria.

Agência Brasil
16/10/2009 12:31
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Os seis sindicatos ligados à Frente Nacional dos Petroleiros iniciaram ontem (15) uma greve por tempo indeterminado, em todo o país. A paralisação tem o objetivo de pressionar a Petrobras a apresentar uma nova contraposta que atenda às reivindicações da categoria.
 

Os petroleiros reivindicam reposição de 4,44% relativos às perdas salariais do período (INPC), ganho real de 10% e 23% de perdas acumuladas de 1994 até hoje.

 

O coordenador jurídico da entidade, Edson Munhoz, disse a greve está sendo deflagrada de forma progressiva para não danificar os equipamentos das refinarias. Ele admitiu que os efeitos da paralisação não serão sentidos imediatamente porque a Petrobras tem fôlego para manter o abastecimento do mercado por cerca de 10 a 15 dias.

 

Segundo Munhoz, somente com a adesão ao movimento dos trabalhadores filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que considera prematuro o movimento grevista, é que a produção, o abastecimento e o refino poderão ser afetados de forma mais significativa.

 

Ele avalia que aderiram à greve cerca de 10 mil dos 18 mil empregados filiados aos seis sindicatos de todo o país ligados à Frente Nacional. Segundo Munhoz, a paralisação já afetou os trabalhos nos terminais aquaviário da Baía de Guanabara e de Angra dos Reis.

 

“A gente deu início a greve nesta manhã, mas ela está evoluindo gradativamente até para não danificar os equipamentos. Já é mais intensa a paralisação nos terminais que recebem os navios com carregamento de combustíveis e também de petróleo da Bacia de Campos. Como ele repassa esses produtos para as refinarias de São Paulo e de Minas Gerais, ele é muito importante, pois, se para, bloqueia toda a remessa de matéria-prima para essas refinarias”, afirmou.

 

Munhoz também informou que os trabalhadores do terminal de Cubatão (SP) também cruzaram os braços. “O terminal de Cubatão também aderiu maciçamente ao movimento e só não paralisou totalmente as suas atividades para não danificar os equipamentos. Esse é um processo de paralisação de cerca de 24 horas, por uma questão técnica”, disse.

 

A Petrobras divulgou nota garantindo “a normalidade de suas operações” e que se mantém disposta ao diálogo com seus empregados.


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