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A Petrobras pode construir e operar uma unidade petroquímica de fertilizantes no Peru. Amanhã serão abertas as propostas da licitação que definirá o consórcio que terá tal direito. Quem oferecer o maior preço pelo gás natural do Campo de Camisea, matéria-prima para o empreendimento, vencerá a concorrência. O preço mínimo estipulado é de US$ 1,43 por milhão de BTUs (unidade que mede o volume de gás natural).
A unidade petroquímica prevista pelo governo peruano terá produção de 650 mil toneladas de amônia e 1 milhão de toneladas de uréia, informou o presidente da PetroPeru, César Gutierrez Peña. A estatal peruana disputa a licitação em parceria com a Petrobras. Os outros concorrentes são as americanas CF Industries e Terra Industries, a Enaex (Chile), a Protexa (México) e o consórcio formado pela indiana Oswal Chemichals e a australiana Burrup Fertlizers.
A Petrobras assinou, no ano passado, memorando de entendimentos com a PetroPeru. O acordo foi renovado esse ano. Entre os possíveis projetos, está o da petroquímica e o de ampliação da refinaria de Talara. A estatal produz 15 mil barris/dia no Lote 15.