Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
A Petrobras renovou a parceria com a Associação dos Protetores do Mar para a execução da segunda fase do projeto Educ e irá investir, nos próximos anos, mais de R$ 3 milhões em ações de educação socioambiental tais como qualificação de agentes ambientais (com idades entre 18 a 25 anos), implementação de coleta seletiva em domicílios voluntários, atividades de educação ambiental em escolas da região, entre outras, no entorno da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Barragem do Garrão e da Usina Termorio. As comunidades são: Campo Elíseos, Saraiva, Bom Retiro, Parque Marilândia, Parque Império, Jardim Primavera, Saracuruna e Xerém.
A ideia é promover o protagonismo comunitário para proposição de soluções aos problemas socioambientais identificados, sensibilizando adolescentes, jovens, lideranças, educadores e moradores. Além disso, o projeto desenvolve ações para conscientização em relação à segurança e ao risco do uso não autorizado de áreas da refinaria, evitando atitudes perigosas como soltar balões e queimar lixo nas áreas de passagem de dutos. “O objetivo é empoderar as comunidades para que possam desempenhar papel ativo no seu próprio desenvolvimento socioeconômico”, afirma Rafaela Guedes Monteiro, gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras.
A Petrobras apoia há três anos o Educ, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e na primeira etapa do projeto foi realizado um diagnóstico junto à população para identificar as principais questões e demandas dos moradores. Após o resultado, ações integradas foram implantadas para preparar as pessoas para o enfrentamento de problemas cotidianos, principalmente as questões de sustentabilidade – como o estímulo à adoção de medidas para a redução de gastos de eletricidade e consumo de água e a separação e o correto descarte de resíduos.
Além disso, o projeto formou jovens destas comunidades em agentes ambientais para atuarem como multiplicadores em suas regiões, visando a adoção de novos hábitos e práticas ambientais no dia a dia de suas comunidades. “Queremos que a educação seja ferramenta de mudança na vida destes jovens. Mostrar que podem ser protagonistas em casa e no bairro em que vivem, sendo multiplicadores de ideias e atitudes”, ressalta Flavio Rabelo, coordenador da segunda etapa do Educ. O projeto atua também na educação social, oferecendo oficinas para a iniciação no mercado de trabalho. Rabelo explica que são jovens sem perspectivas, e o projeto tenta mostrar que é possível mudar esta realidade e ensina, por exemplo, como montar um currículo, como se comportar em uma entrevista e auxilia, por meio de parcerias, ao encaminhamento de vagas de emprego.
Nesta nova etapa, o projeto será ampliado para mais três comunidades, além dos já contemplados na fase inicial: Parque Império, Saracuruna e Xerém. Um novo diagnóstico será realizado e pretende, pautado nos resultados anteriores, identificar as novas demandas e acompanhar a evolução dos resultados das ações realizadas. “O diagnóstico será uma importante ferramenta de avaliação do desenvolvimento do projeto e das mudanças nessas comunidades nos últimos anos, inclusive sobre o impacto da pandemia nas famílias”, afirma Flavio. Além disso, para começar esta segunda edição, foi realizada a seleção de sete jovens, de 18 e 25 anos, para atuarem como agentes ambientais. Eles receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 900 mensais, com jornada semanal de 20 horas.
Outra atividade que será ampliada pelo projeto é a coleta seletiva comunitária. O projeto criou triciclos adaptados que percorrem as ruas coletando material reciclável. Além disso, ações para conscientização e recolhimento de lixo reciclável são realizadas nas escolas locais. Na primeira etapa do projeto, foi arrecadado mais de uma tonelada. O material recolhido foi doado a cooperativas de catadores de lixo da região.
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