Com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, a Petrobras inaugura amanhã (21), o Polo Naval de Rio Grande, na cidade de Rio Grande (RS).
O principal empreendimento da criação do polo naval de Rio Grande é o dique seco, que será alugado pela Petrobras para o atendimento de encomendas envolvendo a cadeia do petróleo e gás. Inicialmente, o complexo pertencia ao grupo WTorre, mas, neste ano, a Engevix, em parceria com a Funcef (fundação dos funcionários da Caixa Econômica Federal), adquiriu o dique seco (também conhecido e subdividido como Estaleiro Rio Grande - ERG 1 e 2).
O ERG 1 terá capacidade para construir ou reparar de duas a três plataformas de petróleo ao mesmo tempo. Já no ERG 2, será desenvolvida a construção de navios supply boat (destinados à prospecção e produção de petróleo e gás) e de embarcações convencionais para o transporte de minérios.
Conforme dados do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), no ano de 2000 eram cerca de 1,9 mil empregos diretos na cadeia. Para 2014, espera-se que se atinja 60 mil postos de trabalho diretos e, em 2017, em torno de 100 mil. Já segundo pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), os setores no Estado mais intimamente ligados à atividade naval (siderurgia, metalmecânico, material elétrico e eletrônico, madeira e mobiliário, químicos e transportes) poderão gerar, de 2010 a 2024, cerca de US$ 26 bilhões em termos de bens e serviços com o polo naval de Rio Grande.