Rio Pipeline

PDET continua a ser discutido na Petrobras

Exportação de álcool depende da construção do PDET. Sem o plano diretor, a capacidade de exportação de etanol seria limitada à metade.


18/10/2005 02:00
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Embora tenha sido retirado da carteira de projetos da Petrobras no atual plano estratégico, o Plano Diretor de Escoamento da Bacia de Campos (PDET) continua a ser discutido na Petrobras, no âmbito dos investimentos da empresa para o estado do Rio.

Segundo o diretor de dutos e terminais da Transpetro, Marcelino Guedes Gomes, "o projeto não está na carteira, mas não deixou de existir. Assim que houver entendimento com o governo do Estado, é de se esperar que o projeto saia do papel".

O diretor argumenta que o PDET é um projeto estratégico e importante para o país. Gomes atrela o projeto à construção de dutos de etanol para exportação e informa que sem o PDET, a capacidade de exportação de etanol brasileiro seria limitada à metade.

O Brasil produz 17 milhões de m³ de etanol por ano e tem, atualmente, capacidade de exportar 2 milhões de m³ por ano. "Em 2010, apesar da projeção de aumento da demanda interna, a exportação do combustível poderia chegar a 8 milhões de m³/ano", informa Gomes.

Entre as alternativas logísticas para o escoamento do volume de exportação do etanol brasileiro, o planejamento mais completo incluiria a integração da parte terrestre do PDET à hidrovia do Tietê, em São Paulo, por onde chegaria o produto desde as plantas de processamento de álcool no oeste paulista e da região Centro-Oeste do país. Por meio da estrutura de dutos, uma parte do etanol seria exportado via terminal de São Sebastião, em São Paulo, e outra parte pelo terminal Ilha d`Água, no Rio de Janeiro. Segundo Gomes, cada terminal teria capacidade de exportar até 4 milhões de m³ de etanol por ano.

Sem o PDET, o escolamento da produção de álcool para exportação seria feito apenas pelo terminal do Rio de Janeiro, que em 2008 ou 2009 estaria atingindo sua capacidade máxima de exportação.

O estudo da estrutura logística de exportação de álcool poderá ser concluída em 5 meses, mas o início das obras só seria possível em 2008. "Em 2006 seria feito o planejamento econômico e 2007 seria o ano do licenciamento ambiental", calcula Gomes.

O investimento na alternativa que inclui o PDET seria de US$ 440 milhões para a construção de 400 km de dutos. O investimento para o projeto que só contempla a exportação via a Ilha D`Água, seria de US$ 200 milhões para a construçãod e cerca de 350 km de dutos.

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