A brasileira OGX adquiriu 20% de participação de sua parceira Maersk Oil nos blocos BM-C-37 e BM-C-38, em águas rasas da bacia de Campos, e se tornou operadora desses blocos. Com essa transação, a empresa de exploração e produção de óleo e gás natural do Grupo EBX passa a deter 70% de participação nesses blocos enquanto a Maersk Oil manterá os 30% restantes.
“Essa transação reflete não só o nosso interesse em continuar buscando novas oportunidades de crescimento para nosso portfólio, mas também nossa visão sobre o excelente potencial das águas rasas dessa parte da bacia de Campos”, comentou Paulo Mendonça, diretor Geral e de Exploração da OGX. “Como operadores, intensificaremos a campanha de perfuração com foco na delimitação de descobertas já realizadas bem como na perfuração de novos poços pioneiros”, concluiu Mendonça.
A OGX planeja usar sua estrutura operacional para perfurar 6 poços nos blocos, com o intuito de confirmar a extensão de acumulações descobertas, além de testar a existência de prospectos ainda não perfurados.
De acordo com a empresa, todos os estudos e testes que se fizerem necessários para converter seus recursos em reservas serão realizados.
A OGX possui participação em 7 blocos exploratórios na Bacia de Campos que totalizam 1.177 km², passando a ser operadora de todos eles. Esta bacia é responsável por mais de 75% da produção brasileira e é onde se encontra a acumulação de Waimea (bloco BM-C-41), na qual ocorreu a produção do primeiro óleo da OGX.