Redação TN Petróleo/Assessoria
A Sanepar estuda alternativas para aproveitamento do lodo excedente gerado no processo de tratamento de esgoto para a produção de gás biometano. O assunto foi tema de encontro na última segunda-feira (22) entre representantes da Sanepar e da Compagas. O diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior, e o assessor de Novos Negócios, Luciano Cherobim, visitaram as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Belém, em Curitiba. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, pelos diretores Leura Conte de Oliveira (Investimentos) e Sergio Wippel (Operações), pelo gerente de Pesquisa e Inovação Gustavo Possetti, pelo gerente de Tratamento de Esgoto, Ernani Ramme, pela engenheira Josiane dos Santos Castro Corrêa e pelo gestor da ETE Anderson Ribaski.
Atualmente, o lodo gerado na ETE Belém, que é a maior estação de tratamento de esgoto do Paraná, é transformado em energia elétrica pela empresa CS Bioenergia. A obra da ETE Belém aumentará a capacidade de tratamento de esgoto de 1.500 litros/segundo para 2.520 litros/segundo, o que resultará também em maior volume de lodo. O excedente desse material é que poderá ser aproveitado na geração de biometano. “Ainda estamos estudando alternativas, mantendo o foco de que o lodo tenha aproveitamento sustentável. Ou seja, tenha destinação ambientalmente adequada, com produção de biometano e ainda gerando receita para a Companhia”, afirma o diretor-presidente da Sanepar. “Vamos participar e contribuir com os estudos para que possamos, em breve, incluir em nossa matriz de fornecimento um combustível sustentável e renovável”, destaca Lamastra. A Sanepar foi pioneira na geração de biometano a partir do processo de tratamento de esgoto na década de 1980. Na ETE Bom Retiro, em Londrina, o gás gerado na estação era aproveitado como combustível dos carros da frota da Companhia. E, em Piraí do Sul, era produzido gás de fogão, distribuído para moradores do entorno da ETE.
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