Justiça

Ministério Público discorda de valor cobrado por consultoria na recuperação judicial da OGX

Deloitte propôs valor de R$ 25 milhões.

Agência Brasil
12/12/2013 11:10
Visualizações: 266 (0) (0) (0) (0)

 

A 2ª Promotoria de Justiça de Massas Falidas encaminhou parecer ontem (11) à Justiça contrário ao valor estipulado pela consultoria Deloitte Touche Tohmstsu para atuar como administradora no processo de recuperação judicial das empresas do grupo OGX, do empresário Eike Batista. A consultoria propôs valor de R$ 25 milhões. Já a promotoria sugeriu remuneração de R$ 8,5 milhões e convocação imediata de uma assembleia geral de credores para deliberar sobre o pagamento do administrador.
No parecer, a promotoria argumenta que, apesar da importância da recuperação judicial da empresa para o mercado, o processo envolvendo a OGX Petróleo e Gás Participações, a OGX Petróleo e Gás, a OGX International e a OGX Áustria é simples, o que torna o valor sugerido “desproporcional”.
“Comparado a outros processos em trâmite nas varas empresariais desta comarca, não temos a menor dúvida de que o processo de recuperação das sociedades empresárias do grupo OGX, apesar dos valores envolvidos e da sua importância para o mercado, pode ser considerado como um dos mais simples”.
No entendimento do promotor de Justiça, Marcos Lima Alves, “não existem ativos espalhados pelo país, grande número de funcionários, multiplicidade de processos judiciais, diversidade de atividades, interesses de consumidores, pendências tributárias ou qualquer outro aspecto que mereça um esforço incomum do administrador judicial”.
O parecer, assinado também pelos promotores Leonardo Marques e Marcio Guimarães, destaca que, nos processos de recuperação judicial, o administrador atua como fiscal do devedor na execução das atividades, mas o devedor continua no gerenciamento dos bens e negócios.
“Cabe ao administrador consolidar o quadro geral de credores, informar ao juízo sobre as atividades do devedor e, finalmente, em caso de homologação judicial do plano de recuperação, se ele está sendo cumprido”.
Outro argumento é que há uma quantidade pequena de créditos (cerca de 250) e de credores, aproximadamente 200. Além disso, “não há credores trabalhistas nem fiscais, o que facilita o trabalho do administrador”, sustentam os promotores.
A promotoria compara as recuperações judiciais da OGX e da Varig, que teve mais de 20 mil créditos habilitados, sendo 15 mil trabalhistas.
O promotor Marcos Lima destaca que, ao decidir, o Judiciário deve observar o princípio da preservação da empresa e lembrar que as sociedades empresárias passam por sérios problemas financeiros. “As recuperandas, segundo anunciaram, para desespero dos seus credores, estão passando por uma profunda crise de liquidez, especialmente porque muitos dos seus poços não lhe renderam o petróleo esperado”, diz.

A 2ª Promotoria de Justiça de Massas Falidas encaminhou parecer ontem (11) à Justiça contrário ao valor estipulado pela consultoria Deloitte Touche Tohmstsu para atuar como administradora no processo de recuperação judicial das empresas do grupo OGX, do empresário Eike Batista. A consultoria propôs valor de R$ 25 milhões. Já a promotoria sugeriu remuneração de R$ 8,5 milhões e convocação imediata de uma assembleia geral de credores para deliberar sobre o pagamento do administrador.

No parecer, a promotoria argumenta que, apesar da importância da recuperação judicial da empresa para o mercado, o processo envolvendo a OGX Petróleo e Gás Participações, a OGX Petróleo e Gás, a OGX International e a OGX Áustria é simples, o que torna o valor sugerido “desproporcional”.

“Comparado a outros processos em trâmite nas varas empresariais desta comarca, não temos a menor dúvida de que o processo de recuperação das sociedades empresárias do grupo OGX, apesar dos valores envolvidos e da sua importância para o mercado, pode ser considerado como um dos mais simples”.No entendimento do promotor de Justiça, Marcos Lima Alves, “não existem ativos espalhados pelo país, grande número de funcionários, multiplicidade de processos judiciais, diversidade de atividades, interesses de consumidores, pendências tributárias ou qualquer outro aspecto que mereça um esforço incomum do administrador judicial”.

O parecer, assinado também pelos promotores Leonardo Marques e Marcio Guimarães, destaca que, nos processos de recuperação judicial, o administrador atua como fiscal do devedor na execução das atividades, mas o devedor continua no gerenciamento dos bens e negócios.

“Cabe ao administrador consolidar o quadro geral de credores, informar ao juízo sobre as atividades do devedor e, finalmente, em caso de homologação judicial do plano de recuperação, se ele está sendo cumprido”.

Outro argumento é que há uma quantidade pequena de créditos (cerca de 250) e de credores, aproximadamente 200. Além disso, “não há credores trabalhistas nem fiscais, o que facilita o trabalho do administrador”, sustentam os promotores.A promotoria compara as recuperações judiciais da OGX e da Varig, que teve mais de 20 mil créditos habilitados, sendo 15 mil trabalhistas.

O promotor Marcos Lima destaca que, ao decidir, o Judiciário deve observar o princípio da preservação da empresa e lembrar que as sociedades empresárias passam por sérios problemas financeiros. “As recuperandas, segundo anunciaram, para desespero dos seus credores, estão passando por uma profunda crise de liquidez, especialmente porque muitos dos seus poços não lhe renderam o petróleo esperado”, diz.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Combustíveis
ANP vai rever atividade de formulação de gasolina e óleo...
28/07/25
GNV
Naturgy anuncia redução de tarifas de gás natural em agosto
28/07/25
Gás Natural
Petrobras atualiza preços do gás natural para distribuidoras
28/07/25
ANP
Inscrições para o Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 202...
28/07/25
Drilling
Foresea se consolida na liderança do setor de perfuração...
28/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas encerra quarta edição com anúncios da ...
28/07/25
Aviação
Firjan projeta volume dos combustíveis sustentáveis de a...
28/07/25
Combustíveis
Etanol registra variação mista entre os dias 21 e 25 de ...
28/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 destaca competitividade do gás na...
25/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Márcio Félix, presidente da ABPIP, enxerga futuro promis...
25/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergas destaca avanços e interiorização do gás natural d...
25/07/25
Oferta Permanente
ANP aprova estudos do Projeto Calcita e pode dar origem ...
25/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Mercado de gás natural é destaque no segundo dia do Serg...
25/07/25
PPSA
União passa a contar com participação de 1,89% na Jazida...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Inovaren marca presença na SOGE – Sergipe Oil & Gas 2025
24/07/25
Pessoas
Nova interina assumirá em 25/7 Diretoria 4 da ANP
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sebrae participa da abertura do Sergipe Oil&Gas 2025
24/07/25
Royalties
Royalties: valores referentes à produção de maio para co...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe reforça protagonismo nacional no setor energétic...
24/07/25
Etanol de milho
Participação do etanol de milho cresce e ganha protagoni...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Avanço do Sergipe Águas Profundas e descomissionamento d...
24/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22