Representantes dos metalúrgicos e da Pem Setal estão reunidos, nesta terça-feira (22/03), para discutir o pleito dos trabalhadores, que paralisaram as obras da P-51, no estaleiro da Nuclep, desde de ontem. Eles querem reajuste salarial de 50%, além de benefícios.
RedaçãoRepresentantes dos metalúrgicos e da Pem Setal estão reunidos, nesta terça-feira (22/03), para discutir o pleito dos trabalhadores, que paralisaram as obras da P-51, no estaleiro da Nuclep, desde de ontem. Eles querem reajuste salarial de 50%, além de benefícios.
Segundo informou a assessoria de comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal), o reajuste de salário corresponderia à equiparação salarial com Niterói. Além desta reivindicação, os trabalhadores também querem plano de saúde, adicional de insalubridade, correspondente a 40% do piso do salário de metalúrgico, e tíquete alimentação de R$ 210 por mês.
Segundo informou o Sindimetal, a Pem Setal mantém a posição de não conceder aumento ou benefícios e demitiu 37 funcionários.
No início da tarde a Pem Setal enviou um comunicado informando que a empresa encaminhou ao Ministério do Trabalho solicitação para que avalie reivindicação dos trabalhadores da empresa que participam da construção do casco da plataforma P-51. De acordo com o presidente da empresa, Alberto Padilha, já estão sendo realizados laudos periciais, os quais serão submetidos ao Ministério do Trabalho para o pagamento da insalubridade onde aplicável.
A Pem Setal é a prestadora de serviços contratada pela Nuclep para a construção do casco da plataforma P-51. A montagem final da plataforma será feita no estaleiro Brasfels, do grupo Keppel Fels Brasil, em Angra dos Reis (RJ).
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