ANP

Lima cobra liberação dos campos marginais

O diretor-geral da ANP apresentou informes ao presidente Luís Inácio Lula da Silva e ao Ministro da Minas e Energia, Silas Rondeau, sobre as acumulações marginais e sugere que empresários pressionem a Petrobras para a liberação das 153 áreas em poder da estatal.


21/03/2006 03:00
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O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, voltou a cobrar da Petrobras a liberação de 153 áreas inativas com acumulações marginais que continuam em poder da estatal. A declaração foi feita durante a audiência pública para a Segunda Rodada de Licitações de Áreas Inativas com Acumulações Marginais da ANP, na qual serão leiloados 21 áreas, das 62 entregues pela Petrobras em 1997.

Segundo o diretor, a realização das rodadas já obteve a aprovação do  presidente Luís Inácio Lula da Silva e do Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. Ambos demonstraram grande interesse no incentivo a pequenas empresas petroleiras. A partir das conversas com o Poder Executivo Federal, o diretor-geral da Agência encaminhou documentos e esclarecimentos sobre a importância da Agência ter acesso à esses pequenos campos, que representam apenas 0,6% das reservas provadas nacionais. 

"O documento foi entregue e agora aguardamos a deliberação. Isso é uma decisão de política de governo", avalia Lima.

Em seu pronunciamento durante a audiência pública, realizada nesta terça-feira (21/03), no Rio de Janeiro, o diretor da Agência incitou os empresários a pressionar a Petrobras para que entregue os campos. "Os senhores têm que exigir uma política de governo para que esses campos sejam liberados para os senhores possam explorá-los ", disse Lima a uma plantéia formada, principalmente, por representantes de empresas que poderão participar da atual e de futuras licitações.

Atualmente a ANP dispõe de 62 áreas terrestres com acumulações marginais, que foram consideradas não-comerciais e desativadas pela Petrobras. Na primeira Rodada de Licitações, foram apresentadas 17 destas áreas, das quais 16 foram adquiridas, nos estados de Sergipe e Alagoas. Esta segunda licitação será para o leilão de 21 áreas, distribuídas nos estados de Espírito Santo (8), Maranhão (3) e Rio Grande Norte (10). A previsão é de que a rodada seja realizada em 31 de maio.

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