Indústria Naval

Licitação de barcos de apoio da Petrobras sai em outubro

Aguardada por armadores nacionais, licitação depende apenas da conclusão do desenho do edital, segundo secretário de Fomento do Ministério dos Transportes, Sérgio Bacci. Informação foi passada ao Ministério pela Petrobras.


17/09/2004 03:00
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Aguardada há muito principalmente pelos armadores nacionais, a licitação de 22 barcos de apoio, prevista pela Petrobras originalmente para este mês, finalmente sairá do papel. O secretário de Fomento do Ministério dos Transportes, Sérgio Bacci, revelou nesta sexta-feira (17/09) que a Petrobras comunicou, em caráter extraoficial, que deverá colocar na rua em outubro próximo o edital para a licitação, que é considerada fundamental para o processo de revitalização deste segmento, iniciado em 1998.
Segundo especialistas, ao contrário da licitação da Transpetro, que prevê a construção de 22 navios de grande porte (dos tipos suezmax e panamax), a concorrência para barcos de apoio apresenta menor complexidade, do ponto de vista prático. Isso porque, ao contrário dos navios da Transpetro, a construção desse tipo de embarcação demanda menor tecnologia agregada.
Sua importância se justifica, no entanto, não só pela necessidade de substituir uma frota que já se encontra em fase de obsolescência, como também para reverter um déficit de US$ 6 bilhões que o país arca a cada ano com o pagamento de fretes para embarcações estrangeiras. Com a intensificação das atividades exploratórias nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, a expectativa é que a demanda por esse tipo de barco cresça em proporção geométrica nos próximos anos, o que tenderia a agravar o déficit da chamada conta-frete.
Bacci revelou que a intenção da Petrobras é concluir o desenho do edital nas próximas semanas, o que automaticamente garantiria sua imediata publicação no mês de outubro. Diferente das outras licitações já promovidas pela empresa na área naval, a concorrência para os barcos de apoio prevê o leilão de contratos de serviço entre os armadores. De posse desses contratos, que servirão como garantia, os armadores poderão correr atrás de financiamento junto ao BNDES e demais instituições financeiras privadas.

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