Política

Líbia quer aumentar comércio bilateral com o Brasil

Vice-primeiro-ministro da Líbia desembarca hoje (16) no país.

Agência Brasil
16/04/2013 17:25
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O vice-primeiro-ministro da Líbia, Abdulsalam Al Mahdi Al Qadi, desembarca nesta terça-feira (16) na capital federal para uma série de reuniões políticas, econômicas e comerciais com autoridades e empresários brasileiros. O governo da Líbia quer ampliar os investimentos do Brasil no país em vários setores, mas principalmente nas áreas de construção civil, de petróleo e derivados, alimentos e de material hospitalar.
O presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Líbia, deputado federal Adrian (PMDB-RJ), disse à 'Agência Brasil' que os líbios querem atrair investidores para o país e que o momento é adequado. “Estive na Líbia, conversei com muitas pessoas e observei que há um empenho no processo de democratização do país. Isso é muito importante”, disse o parlamentar.
Na visita ao Brasil, Al Qadi tem reuniões com o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, além de empresários no Rio de Janeiro.
“Há muita possibilidade de ampliar o comércio bilateral, pois há empresas brasileiras na Líbia [as construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, além da empresa pública Petrobras) e existe espaço para aumentar a participação por lá”, ressaltou o deputado. “É preciso abrir as portas para outras áreas de atuação. É isso que estamos fazendo”.
A Líbia foi comandada, por 42 anos, por Muammar Khadafi, que assumiu o governo como líder revolucionário durante a crise do governo Idris I. Na sua gestão, Khadafi nacionalizou a indústria de petróleo e disse liderar o movimento batizado por ele de pan-islamismo - uma espécie de governo religioso sustentado nas distintas linhas do islamismo.
Ao longo das mais de quatro décadas de governo, Khadafi também apoiou governos guerrilheiros árabes em países subdesenvolvidos. De costumes excêntricos, o líder ficou conhecido também pelo exotismo das roupas que usava e o hábito de morar em tendas armadas em diferentes locais na Líbia. Em outubro de 2011, Khadafi foi capturado e morto em ataque de rebeldes líbios, após enfrentar, durante oito meses, a pressão popular que exigia sua saída do poder.
Atualmente, o governo líbio busca a reconstrução do país por meio de ações de democratização e aproximação com várias nações. A Líbia é a nona maior reserva de petróleo do mundo e a 25ª de gás natural. O país também registra Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de US$ 100 bilhões (dados de 2008 a 2010). Só com o Brasil há uma carteira de projetos e negócios estimada em US$ 5,8 bilhões.

O vice-primeiro-ministro da Líbia, Abdulsalam Al Mahdi Al Qadi, desembarca nesta terça-feira (16) na capital federal para uma série de reuniões políticas, econômicas e comerciais com autoridades e empresários brasileiros. O governo da Líbia quer ampliar os investimentos do Brasil no país em vários setores, mas principalmente nas áreas de construção civil, de petróleo e derivados, alimentos e de material hospitalar.


O presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Líbia, deputado federal Adrian (PMDB-RJ), disse à 'Agência Brasil' que os líbios querem atrair investidores para o país e que o momento é adequado. “Estive na Líbia, conversei com muitas pessoas e observei que há um empenho no processo de democratização do país. Isso é muito importante”, disse o parlamentar.


Na visita ao Brasil, Al Qadi tem reuniões com o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, além de empresários no Rio de Janeiro.


“Há muita possibilidade de ampliar o comércio bilateral, pois há empresas brasileiras na Líbia [as construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, além da empresa pública Petrobras) e existe espaço para aumentar a participação por lá”, ressaltou o deputado. “É preciso abrir as portas para outras áreas de atuação. É isso que estamos fazendo”.


A Líbia foi comandada, por 42 anos, por Muammar Khadafi, que assumiu o governo como líder revolucionário durante a crise do governo Idris I. Na sua gestão, Khadafi nacionalizou a indústria de petróleo e disse liderar o movimento batizado por ele de pan-islamismo - uma espécie de governo religioso sustentado nas distintas linhas do islamismo.


Ao longo das mais de quatro décadas de governo, Khadafi também apoiou governos guerrilheiros árabes em países subdesenvolvidos. De costumes excêntricos, o líder ficou conhecido também pelo exotismo das roupas que usava e o hábito de morar em tendas armadas em diferentes locais na Líbia. Em outubro de 2011, Khadafi foi capturado e morto em ataque de rebeldes líbios, após enfrentar, durante oito meses, a pressão popular que exigia sua saída do poder.


Atualmente, o governo líbio busca a reconstrução do país por meio de ações de democratização e aproximação com várias nações. A Líbia é a nona maior reserva de petróleo do mundo e a 25ª de gás natural. O país também registra Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de US$ 100 bilhões (dados de 2008 a 2010). Só com o Brasil há uma carteira de projetos e negócios estimada em US$ 5,8 bilhões.

 

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