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Leste Europeu está nos planos da Kepler Weber

Animada com a recuperação dos negócios no mercado interno no período pós-crise econômica, a Kepler Weber começa a se preparar para internacionalizar as operações. A maior fabricante de silos e equipamentos para armazenagem de gr&atilde

Valor Econômico
12/11/2010 09:43
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Animada com a recuperação dos negócios no mercado interno no período pós-crise econômica, a Kepler Weber começa a se preparar para internacionalizar as operações. A maior fabricante de silos e equipamentos para armazenagem de grãos do Brasil está estudando a implantação de uma fábrica no Leste Europeu para aproveitar as oportunidades de mercado nos países com "potencial de consumo e produção" de produtos agrícolas da região, disse ontem o diretor-presidente da companhia, Anastácio Fernandes Filho, durante apresentação dos resultados do terceiro trimestre.
 
 
 
 
 
O executivo não informou detalhes sobre a localização nem sobre o prazo de implantação da futura unidade, mas deu a entender que a Kepler cogita formar uma associação com uma empresa local. "Estamos estudando e temos que ver com quem vamos nos aproximar", explicou. De acordo com ele, o projeto de internacionalização faz parte do planejamento estratégico da companhia para o ciclo 2008-2018, mas a intenção é colocá-lo na prática "de imediato".
 
 
O avanço para o Leste da Europa tem a ver com a sazonalidade dos negócios e com os custos para transporte das matérias-primas e dos equipamentos prontos. No Brasil e nos países para os quais a empresa exporta com regularidade, na América do Sul e no sul da África, as vendas concentram-se no segundo semestre, quando as lavouras são cultivadas e os agricultores, cooperativas e tradings encomendam os silos para recebê-los antes da colheita, no início do ano seguinte. No hemisfério Norte o ciclo agrícola é invertido e as vendas também.
 
 
 
 
A Kepler ainda importa boa parte do aço que consome da China, da Coreia, da Austrália e da Europa e não faria sentido transportar a matéria-prima desses países para o Brasil e daqui para o Leste Europeu, acrescentou Fernandes Filho. Segundo ele, com o real valorizado e a oferta abundante de aço no mercado internacional, o produto importado chega às fábricas da empresa no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul 20% mais barato do que o nacional, após o pagamento do Imposto de Importação.
 
 
No terceiro trimestre, a receita líquida consolidada foi de R$ 98,2 milhões, com alta de 78,4% sobre o mesmo período de 2009. No mercado interno o faturamento bruto avançou 99,7%, para R$ 103,6 milhões, enquanto as exportações recuaram 7,4%, para R$ 11,9 milhões. Com o aumento da escala de produção (de 10,5 mil para 15,9 mil toneladas de aço processado no trimestre) e a recuperação dos preços, a margem bruta praticamente triplicou de julho a setembro, para 24,25%, e contribuiu para o aumento do lucro líquido de R$ 1,2 milhão para R$ 6,6 milhões.
 
 
 
Conforme Fernandes Filho, o preço médio de venda dos equipamentos fabricados pela empresa, tomando como base o quilo da tonelada de aço processado, passou de cerca de R$ 6 no terceiro trimestre de 2009 para R$ 7 a R$ 8 no mesmo período deste ano. Apesar da alta, o valor ainda está levemente inferior ao praticado no segundo trimestre de 2008, antes de crise econômica. O pico histórico foi R$ 10, registrado em 2004.
 
 
Em outubro a companhia negociou os ativos da controlada Kepler Weber Inox, fabricante de ordenhadeiras e tanques para leite, que no terceiro trimestre gerou 0,4% da receita bruta consolidadas.
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