Acordo
    
    Cooperação técnica entre os dois institutos.
Agência BrasilProjetos que poderão tornar mais rápido o processo de licenciamento  ambiental foram apresentados ontem (18) pelos Instituto Brasileiro do  Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto  Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Entre outras ações,  essas instituições vão permitir que o setor tenha acesso a informações  que contribuam para o licenciamento.
O trabalho faz parte de um  acordo de cooperação técnica (ACT), assinado entre os dois institutos no  ano passado. Isso ocorreu, após discussões do Programa de Mobilização  da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) a partir de  2008, que identificaram a necessidade de aprimorar o processo de  licenciamento e planejamento de oferta de blocos para exploração de  petróleo e gás. Ao todo, estão previstos 12 projetos que, juntos,  poderão diminuir pela metade o tempo de tramitação de todo o processo de  licenciamento ambiental para a área de petróleo e gás.
O  presidente do Ibama, Volney Zanardi, ressaltou que o órgão está aberto a  sugestões dos setores interessados em agilizar o licenciamento, desde  que as soluções apresentadas não comprometam a qualidade e o rigor do  processo de licenças.
“Estamos trabalhando com uma série de  ferramentas, sistemas, estudos, procedimentos de uma forma articulada  com o setor [de petróleo] para ganhar uma melhor efetividade e  eficiência no licenciamento. No curto prazo, que são os licenciamentos  em ocorrência, não temos nenhum em atraso. A dificuldade que nós temos é  sobre o nível de detalhamento de alguns estudos, mas existe toda uma  abertura do Ibama para discutir com o setor. Esse processo precisa se  consolidar, e essa discussão de alternativas tem que ser proposta pelo  setor em si”, destacou Zanardi.
O presidente do IBP, João Carlos  de Luca, disse que os projetos terão execução de médio e longo prazos.  Segundo ele, no curto prazo, ainda existem discussões. “Tudo o que nós  estamos fazendo vai facilitar em tudo, mas no curto prazo ainda não. E o  Ibama tem consciência disso e estimula que nós levemos sugestões.”
Um  dos projetos, o Manual de Resíduos Sólidos, é um guia que traz as  condições que os prestadores de serviço devem seguir para melhorar o  manuseio dos resíduos de perfuração. O manual será lançado em 2015 na  forma de cartilha, quando o IBP também vai oferecer cursos para os  trabalhadores em uma parceira com o Serviço Nacional de Aprendizagem  Industrial (Senai). Outro é a Análise de Risco Ambiental Offshore, que  reúne experiências de outros países e sugestões para o aperfeiçoamento  do gerenciamento de risco ambiental nas atividades de exploração. O  documento já foi entregue ao Ibama e também será lançado na forma de  guia no próximo ano.
Além disso, foi formada uma parceria entre  os dois institutos que criaram o Portal de Educação Ambiental  (www.peabc.com.br), que integrará as iniciativas das operadoras de  petróleo da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O portal é voltado para a  comunidade que vive próximo aos campos de produção. Mais um projeto,  lançado hoje, o Estudo do Estado da Arte dos Rodolitos disponibiliza  informações técnicas para orientar o licenciamento de atividades de  petróleo e gás em áreas que tenham a presença dessas algas calcárias,  nas águas rasas da costa brasileira.
        
            
        
            
        
        
            
                
    
        
            
        
            
        
        
            
    
        
                
            
        
        
        
        
            
        
            
        
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