Jornal do Brasil
Mil e oitocentos metalúrgicos dos estaleiros Usiminas e Iesa, e de empreiteiras subcontratadas, que realizam as obras de construção dos módulos das plataformas petrolíferas P-51, P-52 e P-54 no parque industrial do antigo Caneco, no Caju, estão em greve por tempo indeterminado. Hoje, os trabalhadores fizeram manifestação fechando uma das pistas da Avenida Brasil.
Os metalúrgicos reivindicam 16% de reajuste, e outros benefícios como adicional de insalubridade, cesta básica e plano de saúde. Os empregados do Usiminas querem equiparação salarial, já incorporada pelo Iesa, dos pisos em vigor nos estaleiros de Niterói e Angra dos Reis, de R$ 1.070 para profissional e R$ 715 para ajudante. De acordo com o coordenador do Fórum Intersindical dos Metalúrgicos do Setor Naval, Luiz Chaves, as empresas não ofereceram contraproposta.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, Maurício Ramos, a greve nos estaleiros faz parte da campanha salarial dos 60 mil metalúrgicos do Rio e da Baixada Fluminense, e poderá ser ampliada após a assembléia geral que será realizada nesta quinta-feira às 19h, na sede do sindicato, em São Cristóvão (Rua Ana Néri, 152).
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