Política

Governo deve mudar regras para leilões de energia eólica

O que daria mais segurança de entrega da energia contratada.

G1
15/04/2013 15:08
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O governo federal deve mudar as regras para os próximos leilões de energia eólica no país. De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, as alterações têm o objetivo de dar mais segurança de entrega da energia contratada, no prazo previsto.
A primeira medida é uma redução, de 50% para 10%, no risco de o parque eólico não entregar a energia contratada no leilão. Hoje os empreendimentos que entram em disputa oferecem uma garantia física (quantidade de energia que pode ser comercializada) com 50% de certeza de que vai poder ser gerada. Agora, essa certeza terá que ser de 90%.
O efeito imediato dessa decisão será reduzir a quantidade de energia que as eólicas vão vender nos leilões. Consequentemente, essa energia deve ficar mais cara. Por outro lado, diz Tolmasquim, essa medida aumenta a segurança de fornecimento no sistema elétrico, já que, na maior parte do tempo, essas usinas vão gerar mais energia do que o previsto.
“Essa medida reduz o risco do empreendedor não gerar aquilo que ele está vendendo e aumenta a segurança do sistema elétrico brasileiro”, disse o presidente da EPE. Pela regra, a geração eólica que exceda até 30% do contratado, recebe o mesmo valor fixado no leilão. Acima disso, o repasse fica menor.
De acordo com Tolmasquim, as usinas eólicas em operação hoje no país geram, em média, cerca de 45% da energia que têm capacidade. Isso acontece porque os ventos não são constantes, o que faz com que a energia produzida varie ao longo do ano.
Linhas de transmissão
Outra mudança prevista é permitir que apenas usinas eólicas que tenha mais facilidade para se conectar à rede de transmissão de energia do país participem dos próximos leilões.
Com isso, o governo espera evitar os casos de parques eólicos que, apesar de prontos, não entregam energia ao sistema porque a linha que vai conectá-los à rede de transmissão não ficou pronta.
“A gente tomou a decisão de leiloar usinas que já tenham onde se conectar, para que possa construir a ligação mais facilmente”, disse Tolmasquim.

O governo federal deve mudar as regras para os próximos leilões de energia eólica no país. De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, as alterações têm o objetivo de dar mais segurança de entrega da energia contratada, no prazo previsto.


A primeira medida é uma redução, de 50% para 10%, no risco de o parque eólico não entregar a energia contratada no leilão. Hoje os empreendimentos que entram em disputa oferecem uma garantia física (quantidade de energia que pode ser comercializada) com 50% de certeza de que vai poder ser gerada. Agora, essa certeza terá que ser de 90%.


O efeito imediato dessa decisão será reduzir a quantidade de energia que as eólicas vão vender nos leilões. Consequentemente, essa energia deve ficar mais cara. Por outro lado, diz Tolmasquim, essa medida aumenta a segurança de fornecimento no sistema elétrico, já que, na maior parte do tempo, essas usinas vão gerar mais energia do que o previsto.


“Essa medida reduz o risco do empreendedor não gerar aquilo que ele está vendendo e aumenta a segurança do sistema elétrico brasileiro”, disse o presidente da EPE. Pela regra, a geração eólica que exceda até 30% do contratado, recebe o mesmo valor fixado no leilão. Acima disso, o repasse fica menor.


De acordo com Tolmasquim, as usinas eólicas em operação hoje no país geram, em média, cerca de 45% da energia que têm capacidade. Isso acontece porque os ventos não são constantes, o que faz com que a energia produzida varie ao longo do ano.



Linhas de transmissão


Outra mudança prevista é permitir que apenas usinas eólicas que tenha mais facilidade para se conectar à rede de transmissão de energia do país participem dos próximos leilões.


Com isso, o governo espera evitar os casos de parques eólicos que, apesar de prontos, não entregam energia ao sistema porque a linha que vai conectá-los à rede de transmissão não ficou pronta.


“A gente tomou a decisão de leiloar usinas que já tenham onde se conectar, para que possa construir a ligação mais facilmente”, disse Tolmasquim.

 

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