A possibilidade de construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH) no interior do território quilombola Kalunga, no norte de Goiás, levou ontem 150 pessoas a uma audiência pública para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da obra. A audiência faz parte do processo de licenciamen
Agência BrasilA possibilidade de construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH) no interior do território quilombola Kalunga, no norte de Goiás, levou ontem 150 pessoas a uma audiência pública para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da obra. A audiência faz parte do processo de licenciamento ambiental do empreendimento.
Na primeira parte da audiência, durante toda a manhã, representantes da Rialma Companhia Energética, responsável pela PCH, apresentaram os prin-cipais pontos do relatório e defenderam a sustentabilidade ambiental e social da usina. “Todas as recomendações do Ministério Público até hoje estão sendo cumpridas e a legislação ambiental também”, argumentou um dos diretores da Rialma, Breno Caiado.
A PCH Santa Mônica deverá ocupar 67 mil dos 253 mil hectares da área Kalunga, 26,5% do total, de acordo com o EIA. A área a ser alagada para formação do reservatório deverá ser de 2,97 quilômetros quadrados, 0,11% do território.
Segundo Caiado, a empresa já está realizando “ações voluntárias” de assistência social às comunidades Kalunga, como o abastecimento de água. Além disso, pretende instalar escolas e postos de saúde na área. “É um trabalho social independente (da aprovação) da PCH”, afirmou.
Caiado afirmou que, se autorizada, a construção da usina deverá gerar 500 empregos na região. De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Goiás, Roberto Freire, a contratação de mão-de-obra local deverá ser uma das condicionantes para a concessão da licença prévia para o empreendimento. “Vamos ser bastante rigorosos com as condicionantes sociais”, disse à Agência Brasil.
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