Energia

Furnas completa 54 anos

Furnas comemorou, nesta segunda (28), 54 anos de história. Entre as conquistas alcançadas, a empresa celebrou a significativa contribuição para o crescimento recorde do sistema elétrico brasileiro em 2010. A empresa foi responsável pelo acréscimo de 1.205,85 MW à capacidade instalada da gera

Redação
28/02/2011 19:44
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Furnas comemorou, nesta segunda (28), 54 anos de história. Entre as conquistas alcançadas, a empresa celebrou a significativa contribuição para o crescimento recorde do sistema elétrico brasileiro em 2010. A empresa foi responsável pelo acréscimo de 1.205,85 MW à capacidade instalada da geração de energia no Brasil, o que representa quase 20% do total adicionado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no período, a maior contribuição já dada pela empresa em um ano. Relatório divulgado recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostra que foram acrescidos 6.149,37 MW novos ao sistema, o maior crescimento dos últimos 12 anos.

 

A data comemorativa contou com um evento realizado na manhã desta segunda-feira, na sede da empresa, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Além dos funcionários, estavam presentes o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; os presidentes da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, e da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro; o diretor de Transmissão da Eletrobras, José Antônio Muniz, entre outros.

 

Ao abrir a cerimônia, o presidente de Furnas, Flavio Decat, enumerou os desafios da empresa pela frente. “Queremos participar ativamente do Plano Decenal Nacional de Expansão de Energia, com uma parcela compatível com o nosso tamanho e com as inovações tecnológicas que dispomos. Além disso, não podemos esquecer que Furnas é, principalmente, uma empresa geradora. Como nossa responsabilidade é garantir a segurança do sistema, precisamos acelerar ainda mais o processo de modernização do nosso parque gerador e transmissor”, indicou Decat.

 

O presidente também falou sobre a renovação das concessões dos empreendimentos de Furnas. “Esse é um desafio que nos preocupa muito, pois é fundamental que nossas concessões sejam renovadas. Se não forem, os recursos financeiros que deveriam ser destinados à expansão da oferta, serão destinados a assegurar esses empreendimentos. A não prorrogação acarretará uma perda de quase metade dos nossos investimentos. Será preciso moderação e sabedoria ao estabelecer o ônus para as empresa”, ressaltou.

 

Para o ministro Edison Lobão, a renovação das concessões é um problema sério que não afeta apenas Furnas, mas todas as empresas do setor elétrico brasileiro. “Não faremos nada que não esteja em linha com o interesse público e da nação brasileira”, disse.  

 

Lobão lembrou, ainda, a importância de Furnas para o desenvolvimento do país. “São 54 anos de serviços à nação e de ação fecunda ao Sistema Elétrico Brasileiro. Cerca de 40% da energia gerada no país vêm de Furnas. As estatísticas mostram que essa empresa cumpre bem o seu papel”, completou. 
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