Indústria Naval

Fundo da Marinha Mercante espera R$ 30 bi em projetos contratados até 2014

O Fundo de Marinha Mercante (FMM) tem expectativa de terminar 2014 com R$ 30 bilhões contratados, em 12 anos. A estimativa foi feita a pouco pelo diretor do Fundo, Amaury Neto, durante coletiva do lançamento do terceiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef

Redação
18/11/2010 20:05
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O Fundo de Marinha Mercante (FMM) tem expectativa de terminar 2014 com R$ 30 bilhões contratados, em 12 anos. A estimativa foi feita a pouco pelo diretor do Fundo, Amaury Neto, durante coletiva do lançamento do terceiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), que será realizado amanhã no Estaleiro Mauá.


Neto indicou que entre 2003 e 2010 já foram contratados R$ 17,3 bilhões em 406 projetos e em termos de desembolso, o FMM já aportou R$ 2,1 bilhões desde 2003 em 255 projetos.


O executivo revelou que a reunião do conselho do FMM, adiada para 17 de dezembro, deverá analisar 165 projetos, envolvendo recursos entre R$ 12 bilhões e R$ 13 bilhões. Ele garantiu que, apesar do grande volume de recursos envolvidos, não faltará dinheiro para por em prática os projetos.


"A Medida Provisória 472 dá R$ 15 bilhões do Tesouro e há mais R$ 4,8 bilhões do orçamento. Os recursos são suficientes para fazer frente à demanda", disse Neto, lembrando que este ano o tributo cobrado do frete marítimo no Brasil renderá outros R$ 2 bilhões ao FMM. "Superamos a crise econômica e as tendências são muito alvissareiras", acrescentou.


Neto também revelou que a ideia do FMM é realizar três a quatro reuniões por ano para definição do destino dos recursos. "Atualmente há apenas um encontro por ano, o que significa a obrigação de se analisar em apenas uma reunião um vasto volume de recursos envolvidos" explicaou. Neto informou que na reunião de 2009 foram aprovados R$ 8,1 bilhões em novos projetos, além de R$ 6 bilhões que já tinham sido analisados anteriormente.


"Pretendemos dividir as reuniões para o próximo ano e já sinalizamos isso para o mercado, para que o mercado possa dividir a demanda", afirmou o executivo.
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