Rio Pipeline 2013

Experiências da AL sobre vazamentos são compartilhadas em fórum

Redação TN, Maria Fernanda Romero
26/09/2013 14:46
Experiências da AL sobre vazamentos são compartilhadas em fórum Imagem: IBP/ Somafoto Visualizações: 490 (0) (0) (0) (0)

 

Experiências da AL sobre vazamentos são compartilhadas em fórum
No painel realizado ontem (25) na Rio Pipeline, as companhias operadoras da América Latina compartilharam suas experiências sobre vazamentos em dutos e terminais. De acordo com o moderador do fórum, Alvaro Castañeda, coordenador do Comitê de Dutos e Terminais da Associação Regional de Empresas do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e Caribe (Arpel), o intercâmbio de boas práticas é o objetivo principal a ser perseguido, a fim de aprimorar ainda mais a redução de riscos de derrames.
Enrique Rodriguez Betancourt, gerente de administração de infraestrutura e logística da mexicana Pemex e Lorenzo M. Martinez, também da PEMEX, apresentaram um esquema de gerenciamento de integridade de dutos, formatado para cada um dos segmentos dutoviários da companhia, que possui 67 mil quilômetros de dutos. 
Segundo Betancourt, o sistema foi criado a partir de uma norma que estabeleceu a administração da integridade desses ativos, cujos pontos centrais são um software de gerenciamento de riscos, a criação de 23 equipes descentralizadas de contingência, situados em diversos pontos do país, e a realização de estudos de potenciais áreas vulneráveis a fim de estabelecer os centros de contingência. "Esses centros são capacitados em três níveis de atuação, fixados em função do grau de vazamento identificado, conforme as normas internacionais", explicou.
Outro esquema semelhante foi apresentado pela YPFB Transporte, divisão de transporte da companhia boliviana YPF, que possui 6 mil quilômetros de dutos e 46 estações. Segundo Walter Sarmiento, gerente de HQSE (em português, qualidade, saúde, segurança e meio ambiente) da empresa, situações de risco elevado implicam na criação de controles e medidas administrativas que resultem em níveis baixos, porém praticáveis. 
O sistema de gerenciamento de riscos da empresa boliviana está baseado em aspectos como a verificação da integridade mecânica dos dutos, em revisões e auditorias nos processos e na criação de sistemas de análises e comunicação de incidentes, entre outros.
Na mesma linha, Fernando Flechas, gerente de responsabilidade integral do Oleoduto Central (Ocensa) na Colômbia, destacou que o país estabeleceu o Plano Nacional de Contingências (PNC), que reúne, entre outras medidas, ferramentas que permitem a elaboração de estratégias, planos de operação e computação de dados de campo. 
Assim como no México e na Bolívia, a Colômbia aposta na descentralização de equipes táticas de emergência e na divisão de responsabilidades.
"Implantado desde 1999, o plano prevê a criação de comitês locais, de âmbito municipal, em atuação conjunta com o comitê nacional na Colômbia, a fim de reduzir ao máximo o impacto dos danos de eventuais vazamentos de hidrocarbonetos", indicou. 
Na ocasião, Breno Calazans, gerente executivo de oleodutos da Transpetro, destacou que a companhia aposta no aprimoramento dos procedimentos para emergência, a fim de acelerar e melhorar a qualidade da tomada de decisões. 
Dentre os procedimentos, estão: comunicação externa e interna, centro de controle de operação e sistemas preventivos de alerta. Todos são aplicados em todas as unidades da Transpetro, que incluem dutos e terminais, em consonância com as normas internacionais para o tema. A companhia possui três programas voltados para resposta de emergências: o Emergence Response Plan for the terminal or pipeline (PRE), o Plano de Emergência Regional (PER) e o Plano de Emergência Corporativo (PEC), além de usarem também o Centro de Defesa Ambiental (CDA) da Petrobras.
 

No painel realizado ontem (25) na Rio Pipeline, as companhias operadoras da América Latina compartilharam suas experiências sobre vazamentos em dutos e terminais. De acordo com o moderador do fórum, Alvaro Castañeda, coordenador do Comitê de Dutos e Terminais da Associação Regional de Empresas do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e Caribe (Arpel), o intercâmbio de boas práticas é o objetivo principal a ser perseguido, a fim de aprimorar ainda mais a redução de riscos de derrames.


Enrique Rodriguez Betancourt, gerente de administração de infraestrutura e logística da mexicana Pemex e Lorenzo M. Martinez, também da Pemex, apresentaram um esquema de gerenciamento de integridade de dutos, formatado para cada um dos segmentos dutoviários da companhia, que possui 67 mil quilômetros de dutos. 


Segundo Betancourt, o sistema foi criado a partir de uma norma que estabeleceu a administração da integridade desses ativos, cujos pontos centrais são um software de gerenciamento de riscos, a criação de 23 equipes descentralizadas de contingência, situados em diversos pontos do país, e a realização de estudos de potenciais áreas vulneráveis a fim de estabelecer os centros de contingência. "Esses centros são capacitados em três níveis de atuação, fixados em função do grau de vazamento identificado, conforme as normas internacionais", explicou.


Outro esquema semelhante foi apresentado pela YPFB Transporte, divisão de transporte da companhia boliviana YPF, que possui 6 mil quilômetros de dutos e 46 estações. Segundo Walter Sarmiento, gerente de HQSE (em português, qualidade, saúde, segurança e meio ambiente) da empresa, situações de risco elevado implicam na criação de controles e medidas administrativas que resultem em níveis baixos, porém praticáveis. 


O sistema de gerenciamento de riscos da empresa boliviana está baseado em aspectos como a verificação da integridade mecânica dos dutos, em revisões e auditorias nos processos e na criação de sistemas de análises e comunicação de incidentes, entre outros.


Na mesma linha, Fernando Flechas, gerente de responsabilidade integral do Oleoduto Central (Ocensa) na Colômbia, destacou que o país estabeleceu o Plano Nacional de Contingências (PNC), que reúne, entre outras medidas, ferramentas que permitem a elaboração de estratégias, planos de operação e computação de dados de campo. 


Assim como no México e na Bolívia, a Colômbia aposta na descentralização de equipes táticas de emergência e na divisão de responsabilidades.


"Implantado desde 1999, o plano prevê a criação de comitês locais, de âmbito municipal, em atuação conjunta com o comitê nacional na Colômbia, a fim de reduzir ao máximo o impacto dos danos de eventuais vazamentos de hidrocarbonetos", indicou. 


Na ocasião, Breno Calazans, gerente executivo de oleodutos da Transpetro, destacou que a companhia aposta no aprimoramento dos procedimentos para emergência, a fim de acelerar e melhorar a qualidade da tomada de decisões. 


Dentre os procedimentos, estão: comunicação externa e interna, centro de controle de operação e sistemas preventivos de alerta. Todos são aplicados em todas as unidades da Transpetro, que incluem dutos e terminais, em consonância com as normas internacionais para o tema. A companhia possui três programas voltados para resposta de emergências: o Emergence Response Plan for the terminal or pipeline (PRE), o Plano de Emergência Regional (PER) e o Plano de Emergência Corporativo (PEC), além de usarem também o Centro de Defesa Ambiental (CDA) da Petrobras.


*Na foto (da esquerda para a direita): Breno Calazans, gerente executivo de oleodutos da Transpetro; o moderador do fórum, Alvaro Castañeda, coordenador do Comitê de Dutos e Terminais da Associação Regional de Empresas do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e Caribe (Arpel); Fernando Flechas, gerente de responsabilidade integral da Ocensa, Lorenzo M. Martinez, da Pemex e Walter Sarmiento, gerente de HQSE da YPFB Transporte.

 
Mais Lidas De Hoje
veja Também
IBP
Desafio iUP Innovation Connections inicia etapa de capac...
25/08/25
Transição Energética
Fórum Nordeste 2025 discute energias renováveis, sustent...
25/08/25
Margem Equatorial
10 perguntas e respostas sobre a Avaliação Pré-Operacion...
25/08/25
Internacional
UNICA participa de encontro internacional na Coreia de S...
25/08/25
Reconhecimento
HPG Lab é premiado no Prêmio Inventor Petrobras 2025 com...
25/08/25
Combustíveis
Etanol anidro recua e hidratado sobe na semana de 18 a 2...
25/08/25
Firjan
Rede de Oportunidades na Navalshore 2025 bate recorde de...
22/08/25
Mobilidade Sustentável
Shell Eco-marathon Brasil 2025 desafia os limites da mob...
22/08/25
Evento
Cubo Maritime & Port completa três anos acelerando desca...
22/08/25
IBP
27º Encontro do Asfalto discute futuro da pavimentação c...
22/08/25
RenovaBio
ANP aprova primeiro certificado da produção eficiente de...
22/08/25
Pessoas
Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Adminis...
22/08/25
Gasodutos
ANP realizará consulta pública sobre propostas tarifária...
21/08/25
Combustíveis
Revendedores de combustíveis: ANP divulga orientações de...
21/08/25
Firjan
Investimentos no estado do Rio de Janeiro podem alcançar...
21/08/25
Energia Solar
Thopen inaugura 6 usinas solares e amplia atuação no Par...
21/08/25
Meio ambiente
15 anos depois, artigo técnico sobre emissões fugitivas ...
21/08/25
ANP
Artur Watt Neto e Pietro Mendes são aprovados para diret...
21/08/25
Negócio
KPMG: fusões e aquisições em petróleo têm recuo de quase...
20/08/25
Petrobras
Construção da primeira planta de BioQAV e diesel renováv...
20/08/25
Indústria Naval
Firjan participa da abertura da Navalshore 2025
20/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.