Niterói Fenashore 2009

Evento reúne 7 mil e fortalece setor naval e offshore

A Niterói Fenashore 2009 foi encerrada ontem como mais um importante passo para o fortalecimento da indústria naval e offshore do Brasil. Realizado entre 9 e 12 de novembro, o evento recebeu cerca de 7 mil visitantes e mais de 100 expositores. Os painéis de discussão com especialistas mobilizara

Redação
13/11/2009 11:26
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A Niterói Fenashore 2009 foi encerrada ontem como mais um importante passo para o fortalecimento da indústria naval e offshore do Brasil. Realizado entre 9 e 12 de novembro, o evento recebeu cerca de 7 mil visitantes e mais de 100 expositores. Os painéis de discussão com especialistas mobilizaram uma média de 300 pessoas por dia. “Estamos certos de que os representantes da indústria, do governo, da universidade e dos diversos segmentos ligados às atividades naval e offshore saem daqui com uma visão mais alinhada dos desafios que o setor tem pela frente”, afirmou  Álvaro Teixeira, secretário-executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo, Óleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).


A rodada de negócios, organizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE) e pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), teve 322 reuniões e uma previsão de negócios de R$ 96,5 milhões para os próximos 12 meses, valor 13% superior ao da edição passada. As 14 empresas-âncoras tiveram grande aproveitamento nas negociações com pequenos e médios fornecedores, que se mostraram mais diversificados e competitivos. A análise delas é de que o mercado já observa melhor a demanda, que tem sido mais bem atendida, em qualidade e quantidade.

No encerramento do evento, o Coordenador Geral das Indústrias de Transporte Aéreo, Aeroespacial e Naval da Secretaria de Desenvolvimento de Produção do Ministério do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Carlos Eduardo Macedo, apresentou os planos do governo federal para impulsionar o setor: “Não queremos vendedores. Queremos parceiros, mas não abrimos mão do conteúdo local”. Ele disse, ainda, que o foco é encontrar um caminho nacional sustentado para a indústria naval. “Há demanda e há oferta. Precisamos facilitar a comunicação entre os dois pontos. Hoje, é mais fácil um empresário contratar um serviço de um estaleiro coreano ou japonês pelo catálogo na internet do que procurar um fornecedor brasileiro.”


Os mecanismos de financiamento, o desenvolvimento de fornecedores competitivos no Brasil e a capacitação de mão de obra também foram discutidos. José Raymundo Romêo, Secretário de Ciência e Tecnologia de Niterói e presidente do Comitê Organizador da Fenashore, elogiou o evento e afirmou que há competência instalada e disponível na cidade e no país. E afirmou que se preocupa, especialmente, com a formação de novos profissionais para o setor: “Temos mais de 190 milhões de brasileiros e apenas 5,4 milhões estão na universidade. Desses, aproximadamente 6% estudam alguma especialidade de engenharia. Precisamos criar novos programas e cursos para atrair e formar novos profissionais”.

 

Arena socioambiental teve palestras e debates e reuniu 1,2 mil


Aproximadamente 1,2 mil pessoas passaram pela Arena de Responsabilidade Socioambiental, coordenada pelo Estaleiro Mauá, durante os quatro dias da Niterói Fenashore 2009. Nesta edição, além de palestras, debates e rodadas de negócios, um grande espaço foi reservado para temas voltados ao meio ambiente e à responsabilidade social.

 

Montada em um espaço de 700 m², a arena contou com micro e pequenas empresas e instituições que atuam na região de Niterói. O objetivo este ano foi o de garantir maior integração da indústria naval - uma das maiores empregadoras do município de Niterói - às demandas sociais da região. Hoje, o setor emprega 40 mil pessoas em todo o país, sendo que 10 mil estão em Niterói.

 

A Arena contou com a presença de cerca de 500 crianças, jovens e idosos de instituições sociais. Entre os assuntos debatidos, políticas voltadas para mulheres, empregabilidade para pessoas portadoras de deficiência física, desigualdades racial e étnica, gestão ambiental, sustentabilidade na indústria do petróleo e saúde no mercado de trabalho.

 

Para atrair os visitantes o espaço contou também com apresentações de corais infantis e de grupos de dança de comunidades carentes da região, grupo de dança sobre cadeiras de roda e uma exposição de fotos do Projeto Grael, que ensina crianças da região a velejar.

 

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