Energia

EPE apresenta em seminário resultados da AAI e do Inventário do Rio Jari

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) promoverá seminário público destinado à discussão dos estudos de Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da Bacia do Rio Jari, que complementam os Estudos de Inventário do seu potencial energético concluído em junho deste ano. O evento ocorrerá em Macap

Redação
02/12/2010 18:05
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) promoverá seminário público destinado à discussão dos estudos de Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da Bacia do Rio Jari, que complementam os Estudos de Inventário do seu potencial energético concluído em junho deste ano. O evento ocorrerá em Macapá na próxima quinat-feira (9) em Macapá (AP).
 
 
O seminário terá como objetivo discutir o resumo dos principais resultados obtidos com os estudos da AAI. A participação está aberta a representantes da comunidade técnico-científica, das instituições atuantes na bacia e da sociedade local.

 

A AAI analisa os efeitos cumulativos e sinérgicos resultantes da construção dos aproveitamentos hidrelétricos selecionados na etapa de Inventário, e apresenta diretrizes e recomendações de natureza socioeconômica e ambiental. Além disso, a AAI orienta o prosseguimento dos estudos – Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica (EVTE) e Estudo e Impacto Ambiental (EIA) – de cada aproveitamento a ser viabilizado.

 

Os estudos da AAI da Bacia do Rio Jari foram realizados pela EPE com auxílio da empresa de consultoria Hydros. O relatório a ser apresentado e discutido no seminário, está disponível para consulta e download no site da EPE, em www.epe.gov.br/meioambiente.

 

Estudos de Inventário

 

A alternativa de aproveitamento hidroenergético selecionada nos Estudos de Inventário é composta por três aproveitamentos, todos no rio Jari, somando uma potência instalada total aproximada de 1.360 MW. Os aproveitamentos são: Açaipé, com cerca de 830 MW; Urucupatá, com aproximadamente 290 MW; e Carecuru, com 240 MW.

 

A bacia tem uma área de aproximadamente 57 mil km². Ela se destaca pela homogeneidade de seu ambiente, devido à presença dominante da Floresta Amazônica, indicando a existência de grande diversidade de espécies. Caracteriza-se também pela incidência de numerosas áreas legalmente protegidas, quais sejam, as Terras Indígenas, em suas porções nordeste de noroeste e as Unidades de Conservação, em suas porções norte e central.

 

As características do meio natural constituíram importante desafio enfrentado na compatibilização dos objetivos de identificar o melhor potencial e minimizar os impactos produzidos pelos seus aproveitamentos.

 
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