Rio Oil & Gas 2014

Enseada discute a produtividade da indústria naval offshore

A indústria naval precisa competir globalmente.

Redação / Assessoria
18/09/2014 15:37
Enseada discute a produtividade da indústria naval offshore Imagem: IBP Visualizações: 384 (0) (0) (0) (0)

 

O vice-presidente de Operações da Enseada Indústria Naval, Guilherme Guaragna, participou, na tarde de ontem (16/09), da mesa redonda sobre o aumento de produtividade e redução de custos da indústria de construção offshore brasileira, na Rio Oil and Gas 2014. O painel foi mediado por Antonio Müller, presidente da ABEMI, e contou com a presença de Claudio Viana, gerente-geral da Petrobras; Eric Powel, gerente de projetos da MODEC e Guilherme Pires de Mello, diretor de operações da Techint.
 
Guaragna iniciou sua apresentação comentando sobre o Ranking de Competitividade Global (GCR), relatório publicado anualmente pelo World Economic Forum. O ranking classifica os países com base no índice global de competitividade e o Brasil vem se mantendo no mesmo patamar, variando pouco, ocupando a 56ª posição entre os países avaliados. 
 
O posicionamento da indústria naval brasileira no mercado nacional foi um dos destaques da palestra do executivo da Enseada. De acordo com levantamento feito pelo BNDES, o Brasil representa apenas 2% do número de encomendas de embarcações realizadas em todo o mundo. "Os países asiáticos estão muito à frente e atendem cerca de 80% da demanda. O Brasil, comparado ao restante do mundo, ainda apresenta pouca produtividade no mercado da indústria naval", ponderou Guaragna.
O executivo da Enseada também abordou a importância de ações relacionadas à competitividade e aos incentivos governamentais, como, por exemplo, a desoneração de IPI sobre peças e materiais destinados à construção de navios por estaleiros nacionais. Segundo ele, o caminho da sobrevivência da indústria naval no Brasil passa pela capacidade de competir globalmente. Entre os principais fatores de competição global estão matéria-prima (ênfase no preço do aço), mão de obra, capacidade e qualidade de gestão, nível tecnológico e a integração da cadeia de navipeças. “Todo esse conjunto interfere na estrutura de custo da indústria naval offshore do Brasil. O aço pesa cerca de 20 a 30% no custo total; a mão de obra, 15 a 20%; a integração da indústria de navipeças, 30 a 40%”, explicou.
 
Por fim, Guilherme afirmou que capacidade e qualidade de gestão, nível tecnológico, inovação, logística e custos tributários fazem diferença no fator produtividade. “O Brasil perdeu, de 1996 a 2012, 1,5% de produtividade média por ano, enquanto que os custos com mão de obra subiram muito. Estamos indo na direção contrária e o necessário é caminhar no sentido de nos tornar mais competitivos em escala global”, finalizou.

O vice-presidente de Operações da Enseada Indústria Naval, Guilherme Guaragna, participou, na tarde de ontem (16), da mesa redonda sobre o aumento de produtividade e redução de custos da indústria de construção offshore brasileira, na Rio Oil and Gas 2014.

O painel foi mediado por Antonio Müller, presidente da Abemi, e contou com a presença de Claudio Viana, gerente-geral da Petrobras; Eric Powel, gerente de projetos da MODEC e Guilherme Pires de Mello, diretor de operações da Techint. Guaragna iniciou sua apresentação comentando sobre o Ranking de Competitividade Global (GCR), relatório publicado anualmente pelo World Economic Forum.

O ranking classifica os países com base no índice global de competitividade e o Brasil vem se mantendo no mesmo patamar, variando pouco, ocupando a 56ª posição entre os países avaliados.  

O posicionamento da indústria naval brasileira no mercado nacional foi um dos destaques da palestra do executivo da Enseada. De acordo com levantamento feito pelo BNDES, o Brasil representa apenas 2% do número de encomendas de embarcações realizadas em todo o mundo. "Os países asiáticos estão muito à frente e atendem cerca de 80% da demanda. O Brasil, comparado ao restante do mundo, ainda apresenta pouca produtividade no mercado da indústria naval", ponderou Guaragna.

O executivo da Enseada também abordou a importância de ações relacionadas à competitividade e aos incentivos governamentais, como, por exemplo, a desoneração de IPI sobre peças e materiais destinados à construção de navios por estaleiros nacionais.

Segundo ele, o caminho da sobrevivência da indústria naval no Brasil passa pela capacidade de competir globalmente. Entre os principais fatores de competição global estão matéria-prima (ênfase no preço do aço), mão de obra, capacidade e qualidade de gestão, nível tecnológico e a integração da cadeia de navipeças.

“Todo esse conjunto interfere na estrutura de custo da indústria naval offshore do Brasil. O aço pesa cerca de 20 a 30% no custo total; a mão de obra, 15 a 20%; a integração da indústria de navipeças, 30 a 40%”, explicou. 

Por fim, Guilherme afirmou que capacidade e qualidade de gestão, nível tecnológico, inovação, logística e custos tributários fazem diferença no fator produtividade. “O Brasil perdeu, de 1996 a 2012, 1,5% de produtividade média por ano, enquanto que os custos com mão de obra subiram muito. Estamos indo na direção contrária e o necessário é caminhar no sentido de nos tornar mais competitivos em escala global”, finalizou.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Marquise Ambiental apresenta soluções em resíduos indust...
30/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas supera expectativas e consolida sua impo...
29/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Petroborn planeja investir US$ 35 milhões no Nordeste
29/05/25
Pré-Sal
FPSOs da MODEC impulsionam produção de petróleo e gás, s...
29/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
GBS Storage debate projeto inédito de estocagem de gás n...
29/05/25
Comemoração
BDEP ANP faz 25 anos
29/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil and Gas 2025 abre com debates estratégicos sob...
28/05/25
Sergipe Oil & Gas 2025
No próximo dia 03/06 acontece o evento de lançamento do ...
28/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Tiger Rentank marca presença no 1º dia da Bahia Oil & Ga...
28/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahiagás destaca integração das Energias no Bahia Oil & ...
27/05/25
Parceria
ANP faz parceria com Marinha para início de trabalhos pa...
26/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Autoridades confirmam participação no 2º maior evento de...
26/05/25
Evento
FenaBio estreia na Fenasucro & Agrocana como novo espaço...
26/05/25
Pré-Sal
Consórcio de Libra anuncia primeiro óleo do FPSO Mero-4 ...
26/05/25
Oferta Permanente
5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão: divulgada a ...
26/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Começa nesta quarta (28) o maior evento de petróleo e gá...
26/05/25
Pré-Sal
ANP autoriza entrada em operação de plataforma no campo ...
22/05/25
ANP
Valores referentes à produção de março para contratos de...
22/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Tenaris destaca soluções comprovadas em campo para proje...
22/05/25
Renováveis
Acelen Renováveis dá início ao plantio da macaúba em Cac...
22/05/25
OTC HOUSTON 2025
Empresas brasileiras geram US$ 316 milhões em negócios d...
21/05/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22