Termelétrica

Eneva vai priorizar a produção de gás em 2017

Redação/InfraRoi
07/08/2017 15:54
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Objetivo é garantir o abastecimento de seu parque de usinas termelétricas, que soma 1.427 MW de potência instalada e, a plena capacidade, conta com suprimento para até sete anos.

Com o início das operações da termelétrica Paranaíba II, no Maranhão, a Eneva encerra o ano a plena capacidade, já que a usina acrescenta 519 MW ao seu parque de geração de energia, que passa a contar com o volume previsto no projeto da companhia, totalizando quatro unidades geradoras e uma potência instalada total de 1.427 MW. Diante desse novo cenário, a prioridade da empresa, que nasceu da fusão do grupo EBX com a alemã E.ON, passa a ser o suprimento das termelétricas com gás natural.

Em entrevista à imprensa, o vice-presidente de Relações com Investidores da Eneva, Pedro Zinner, destacou que os investimentos em produção de gás natural estão condicionados ao nível de atividade das termelétricas da companhia. “Quanto maior o despacho, mais gás a gente consome, mas em contrapartida o caixa gerado é maior”, disse ele ao enfatizar que o objetivo é otimizar a alocação de capital nos próximos cinco anos, para não ocorrer um sobreinvestimento – que tira o retorno dos acionistas – ou um subinvestimento – que pode comprometer o abastecimento das usinas térmicas da empresa.

Ele avalia que as atuais reservas da Parnaíba Gás Natural (PGN), a distribuidora adquirida pela empresa, garantem esse abastecimento pelos próximos sete anos. Mas tudo depende do despacho das termelétricas da Eneva, que historicamente têm operado com 75% da capacidade. Com o início das operações da hidrelétrica de Belo Monte, entretanto, esse nível de despacho pode cair nos próximos três anos, consolidando-se em cerca de 60% da potência instalada no longo prazo.

Zinner diz que os planos da companhia para a PGN contemplam a continuidade no desenvolvimento de dois novos campos de gás natural na Bacia do Parnaíba, batizados de Gavião Azul e Gavião Caboclo. As duas áreas, que ainda precisam ser conectadas à rede de gasodutos da região, compensarão o declínio na produção de alguns campos que abastecem as termelétricas da Eneva, devido à proximidade de esgotamento. Os investimentos também abarcarão um levantamento sísmico de parte dos sete blocos da Bacia de Parnaíba adquiridos pela empresa em 2015.

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