Infra-estrutura

Empresários defendem maior participação da União

<P>A MRS, uma empresa com controle compartilhado entre a Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Gerdau e Ultrafértil, planeja investir R$ 2,5 bilhões até 2010. A empresa obteve em 1996 a concessão de 1.674 quilômetros da malha sul da Rede Ferroviária Federal S.A. De...

Jornal do Commercio - PoA
11/01/2007 00:00
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A MRS, uma empresa com controle compartilhado entre a Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Gerdau e Ultrafértil, planeja investir R$ 2,5 bilhões até 2010. A empresa obteve em 1996 a concessão de 1.674 quilômetros da malha sul da Rede Ferroviária Federal S.A. Desde então, aplicou R$ 2,1 bilhões na ferrovia que liga Minas Gerais, Rio e São Paulo. Não existe foco principal de investimentos. A situação da malha estava tão deteriorada que fomos obrigados a diluir os desembolsos para mantê-la uniforme, diz o presidente da MRS, Julio Fontana Neto.

De acordo com o estudo feito pelo Bndes, a MRS poderá se tornar, nos próximos três anos, a maior ferrovia brasileira em volume transportado. Em 1996, a então RFFSA transportou 46 milhões de toneladas. Este ano, a MRS deverá movimentar 115 milhões de toneladas, sendo 60% de minério de ferro.

Outra das grandes empresas, a América Latina Logística (ALL) tem um programa de investimentos de R$ 2,5 bilhões até 2009. Desde 1997, quando iniciou suas atividades, a empresa fez investimentos totais de R$ 1,5 bilhão. Atualmente, sua área de atuação é de 6.586 quilômetros, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O controle acionário da ALL é pulverizado, com participações do braço de investimentos do Bndes (BNDESPar) e dos fundos de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) e da Caixa Econômica Federal (Funcef), após a recente incorporação da Brasil Ferrovias e Novoeste.

O diretor-financeiro e de Relações com Investidores da ALL, Sergio Pedreira, acredita que o tamanho da atual malha brasileira, em torno de 30 mil quilômetros, é suficiente para atender o crescimento da demanda, desde que o número de vagões e locomotivas acompanhe a expansão do setor. De maneira geral, não temos capacidade de infra-estrutura subutilizada. É preciso mais investimentos em vagões e locomotivas e ajuda do governo no sentido de eliminar gargalos, afirma Pedreira. A ALL é a concessionária que mais investirá em obras auxiliares, com investimento de R$ 384 milhões. De acordo com o diretor da ALL, a concessionária tem apresentado crescimento de 14% no volume de carga transportado desde 1997, quando iniciou suas operações. Em receita, a expansão verificada no mesmo período é de 26%.

Julio Fontana Neto, presidente da MRS Logística, acha que o governo deveria ampliar seus esforços para a expansão da malha ferroviária. Quando falamos em expansão da malha, a iniciativa privada não vai fazer. Isso tem de ser feito via investimento público. O custo fixo dessa indústria é um dos maiores em comparação com qualquer setor, afirma.

Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da ANTF, lembra que em 1958 o País tinha 38 mil quilômetros de ferrovias. Agora, a extensão encolheu para cerca de 30 mil quilômetros. Por isso, ele defende a integração com outros modais de transporte para melhorar a eficiência do sistema. A responsabilidade pela ampliação da malha ferroviária é do governo federal, afirma Vilaça. De acordo com ele, nos últimos 10 anos foram investidos R$ 10 bilhões no setor, e o governo contribuiu com cerca de R$ 500 milhões.

Fonte: Jornal do Commercio - PoA

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