Empresários de PE de olho em Angola

Folha de Pernambuco (PE)
18/05/2011 10:06

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Empresários pernambucanos podem aproveitar mais uma opção de exportar ou ampliar seus negócios no exterior. E o potencial econômico da Angola já se mostrou solícito a recebê-los. O país anda se reconstruindo e marca uma economia que cresce em média 11,1% por ano, além de demandar, cada vez mais, produtos manufaturados importados. No seminário Mercado Foco: Angola, realizado esta semana pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), foi possível conhecer melhor esse mercado de oportunidades, considerado um dos mais dinâmicos da África.

Segundo a coordenadora do CIN, Patrícia Canuto, o mercado angolano é bastante favorável nos setores de alimentos, casa e construção, e máquinas e equipamentos. “Produtos dessas áreas possuem grande valor agregado, o que torna a exportação muito vantajosa”, analisa. “O forte da exportação brasileira para Angola é em açúcar, calçados e material para construção. Mas empresários de todos os setores podem nos procurar, inclusive, não precisam ter um projeto elaborado. Aqui, é possível conhecer o poder do País e buscarmos uma possível parceria entre as instituições dos países”, completa. A consultoria é gratuita.

A pauta do seminário contemplou três pontos: empresas que já exportam, mas não para o mercado angolano; empresas que já exportam para o país e desejam ampliar os negócios por lá; e empresas que têm interesse em investir no país, seja em produtos ou serviços, e que ainda não conhecem as possibilidades. Consultores do CIN e da Apex, unidade de negócios que possui ponto estratégico em Luanda e que produz pesquisas com a situação do local, estarão disponíveis para atendimentos individuais com empresários interessados. O contato do CIN é o (81) 3412.8363.

Os empresários brasileiros estão cada vez mais aproveitando o cenário favorável da economia angolana. Segundo o Ministério do Desenvolvimento (MDIC), em 2009, as exportações para o país atingiram US$ 1,33 bilhão, dez vezes mais do que o valor verificado em 2000.

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