Negócios

Empresa de energia adquire a Thermes

Valor Econômico
16/08/2010 13:16
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Mesmo com atraso do cronograma de construção de suas termelétricas, a Bertin Energia, controlada pelo grupo Bertin, segue absorvendo projetos. A empresa anunciou a compra de 70% do grupo Thermes Participações, que também tem termelétricas com atraso na entrega. A aquisição também marca a entrada do Bertin em energia eólica.
 
 
O valor do negócio não foi divulgado. Três projetos da Thermes, contratados nos leilões de reserva de 2007 e 2008, entrarão para a carteira. No total, os recém-adquiridos agregarão 764 MW ao projeto de térmicas do Bertin. São eles as usinas Cacimbaes (127 MW) e Escolha (337 MW), previstas para serem concluídas em 2013, e a José de Alencar (300 MW), com início da operação prevista para 2011.
 

Também veio no pacote estudo de viabilidade econômica de um projeto de 210 MW de energia eólica. "Vamos entrar neste segmento", avisa o diretor presidente da Bertin Energia, José Malta.
 

Para pôr em operação seus projetos e os trazidos da Thermes que juntos totalizam 6,4 Gigawatts, o Bertin investirá R$ 8 bilhões até 2014, quando terá atingido uma participação de mercado em térmicas de 75%, diz o executivo.
 

Ele detalha que 80% dos recursos virão de financiamentos de longo prazo. Entre as fontes previstas, estão o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Nordeste (BNB) e agências internacionais de crédito de exportação. "A indústria que fornecerá equipamentos para o projeto de Aratum, por exemplo, é alemã e, portanto, a agência de crédito de exportação do país europeu financiará parte desse projeto", afirma. Ele acrescenta que instrumentos de financiamento via mercado de capitais, como debêntures, também estão previstos.
 

Os 20% restantes virão da venda de participção, provavelmente para fundos de investimentos, segundo o executivo. "Os fundos devem representar metade desse equity. O restante será aportado pelo próprio Bertin", explica ele.
 

A área de energia representa cerca de 20% do faturamento do grupo, que detem outras áreas de negócio, como construção e saneamento. Essa participação deve superar 50% em 2014.
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