O Globo
O ano começa com um gasto extra na hora de abastecer o carro. Depois de o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, anunciar que os preços dos combustíveis não seriam reajustados em 2006 graças à iminente auto-suficiência em petróleo, é o álcool produzido no país que provoca alta nos postos. O aumento do preço da gasolina vendida ao consumidor (que leva um percentual de álcool anidro em sua mistura) deverá variar de 2% a 4%, enquanto o álcool hidratado (vendido diretamente nas bombas) poderá ficar 8% mais caro, segundo estimativas do mercado.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro (Sindicomb), José Luiz Mota Afonso, informou que desde a semana passada os postos estão recebendo a gasolina com preços 3% a 5% maiores. E o álcool hidratado está custando cerca de 8% mais.
As distribuidoras, segundo Mota Afonso, alegam que estão repassando os fortes aumentos que os usineiros promoveram em dezembro: 18% no álcool anidro e 25% no hidratado.
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