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Eletrobras busca US$ 4 bi no exterior e recebe homenagem da ADVB

DCI
20/09/2010 12:51
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O setor elétrico estará reunido hoje em São Paulo para a homenagem que a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing (ADVB) entregará ao presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz Lopes. O evento tem como principal tema a questão ambiental e a sua preservação. Antes da homenagem, a ser presidida pelo ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, empresas como Usiminas, Sabesp, AmBev, Nestlé, Philips, Vale e Grupo CCR receberão o prêmio Top Ambiental 2010.


A escolha de Muniz para a entrega da homenagem, explicou a entidade, foi decidida pela diretoria e pelo conselho da ADVB com base no "conjunto da obra" do engenheiro, que há 40 anos atua no setor elétrico nacional, período em que passou de estagiário a presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), presidente da Eletronorte e, por fim, da própria holding, momento este que ele, em suas palavras, considera "único, pois, após dois anos de intensa transformação interna, as empresas Eletrobras estão preparadas para retomar seu papel de liderança no setor elétrico brasileiro, levando-o na direção do desenvolvimento sustentável, que será, acredito, a base do futuro do Brasil."


Essa premiação vem justamente no momento em que a empresa começa a organizar seu balanço. Ainda este ano a empresa deverá ser capitalizada em R$ 4 bilhões, recursos esses da injeção de recursos que o Tesouro fez na empresa ainda em 2002 e que vem se arrastando desde então onerando o balanço da companhia.


Além isso, Muniz afirmou na semana passada que a Eletrobras deverá captar US$ 4 bilhões no mercado externo por meio de empréstimos e emissão de títulos ainda este ano. Uma parte desses recursos deverá vir de bancos franceses em razão da compra de equipamentos que fará com a Areva, também francesa, para a central termonuclear Angra 3, que deverá entrar em operação em 2015.


Em paralelo a essas atividades, a companhia estatal dá seus primeiros passos rumo a sua internacionalização para se transformar, conforme desejo do governo federal, na Petrobras do setor elétrico. Em novembro, a empresa inicia a construção da hidroelétrica de Tumarim, na Nicarágua, de 250 MW de potência, a primeira fora do País. No projeto, a estatal vai entrar com 50% de participação; os outros 50% ficarão a cargo da Queiroz Galvão. Esse investimento será de US$ 700 milhões.


Além disso, surgiu na sexta-feira a informação, por meio da companhia norte-americana Hydromine, de que a Eletrobras foi convidada a entrar como investidora e operadora de um projeto de alumínio em Camarões que inclui a construção de duas usinas hidroelétricas naquele país junto a uma construtora nacional.
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