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Eike Batista negocia venda de fatia na MPX

Valor Online
10/01/2012 17:46
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Eike Batista decidiu negociar a venda de uma participação acionária da sua empresa de geração de energia, a MPX, “para um grupo muito forte”, segundo relato de uma fonte a par das negociações.

O candidato favorito é a alemã E.On, uma das maiores empresas de energia do mundo, e que está com dinheiro em caixa depois de perder para a chinesa Three Gorges a disputa para aquisição da EDP em Portugal.

O que está sendo negociado é uma fatia entre 5% e 15% da empresa. O valor de mercado da MPX está em R$ 6,8 bilhões, mas a transação deverá envolver prêmio em relação à cotação de mercado.

Desde outubro do ano passado, as ações da MPX iniciaram forte trajetória de alta, acumulando, desde então, valorização de 40%. Eike concentra hoje 75% do capital da companhia.

Apesar de os alemães parecerem fortes candidatos e com maior identificação com Eike (o empresário se formou na Alemanha, país natal de sua mãe, Jutta Fuhrken Batista), eles vão competir com gigantes asiáticos.

O jornal "Valor" apurou que entre os interessados em investir na MPX estão as japonesas Sumitomo e Mitsui. Essa última é dona da Gaspart, que tem participação em sete distribuidoras de gás do Brasil.

Também teriam demonstrado interesse dois poderosos fundos soberanos: o China Investment Corporation (CIC), encarregado de administrar as reservas de câmbio do Governo Popular da China, e o coreano Korea Investment Corporation (KIC).

Por causa do grande interesse no negócio, ainda não há um preço fechado, apesar de se mencionar cifras bilionárias. Por isso, Eike Batista ainda não bateu o martelo.

Um dos maiores atrativos da MPX é que ela tem mercado garantido para sua energia pelos próximos 20 anos, o que é uma boa garantia de retorno para investidores europeus, asiáticos e americanos que estão sem opção de investimento em suas regiões.

Parte dessa energia será gerada pelo gás natural descoberto pela OGX e sua parceira Petra na parte maranhense da bacia do Parnaíba, que se tornou um dos projetos com maior sinergia entre as “empresas X”. A MPX também tem ativos de gás e carvão na Colômbia e no Chile.
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