Economia

EDP no Brasil registra EBITDA de R$ 388 milhões no segundo trimestre de 2010

A EDP no Brasil, empresa do grupo EDP Energias de Portugal, concluiu o segundo trimestre de 2010 com um acréscimo de 12,6% na geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que registrou R$ 388 milhões. No acumulado do ano, o EBITDA registr

Redação
29/07/2010 13:19
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A EDP no Brasil, empresa do grupo EDP Energias de Portugal, concluiu o segundo trimestre de 2010 com um acréscimo de 12,6% na geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que registrou R$ 388 milhões. No acumulado do ano, o EBITDA registrou 8,7% de alta, com valores de R$ 744 milhões. 
 

De março a junho deste ano, a receita líquida alcançou R$ 1,2 milhão, saldo 11,6% superior ao registrado nos mesmos meses de 2009. O saldo acumulado dos seis primeiros meses do ano totalizou R$ 2,5 milhões, o que representa crescimento de 10,8% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. 
 

O lucro líquido da Companhia somou R$ 127 milhões neste 2º trimestre. Se comparado com 2009, observa-se uma redução porque em igual trimestre do ano passado houve acréscimo na receita de R$ 121 milhões referente à venda da empresa de telecomunicações ESC 90, provedora de serviços de TV por assinatura e internet, que fazia parte do portfólio da Empresa.  
 

Se excluída esta operação, o lucro líquido da empresa neste segundo trimestre ficaria 39% acima do obtido no mesmo período do ano passado.  No semestre, o lucro líquido alcançou R$ 266 milhões, 19,5% inferior em relação ao primeiro semestre de 2009. 
 

O presidente do Grupo EDP no Brasil, António Pita de Abreu, avalia o desempenho financeiro da empresa como positivo e atribui este bom resultado ao crescimento da energia vendida pela geração e da energia distribuída a clientes finais. “A indústria voltou a atuar com confiança, o que impulsiona a economia e eleva a necessidade de maior consumo de energia em todas as classes”, afirma. 
 

Neste segundo trimestre, a EDP registrou um avanço de 2,9% nos gastos gerenciáveis. No acumulado do ano, os gastos somaram R$ 372,3 milhões, 2,2% superior ao verificado em 2009. A variação percentual dos gastos gerenciáveis ficou abaixo da inflação tanto no trimestre quanto no acumulado do semestre.
 

Este acréscimo tem explicação nos custos com serviços de terceiros em razão de uma série de medidas tomadas pela Companhia decorrente do aumento de demanda nos postos de serviço das distribuidoras, dos reajustes de contratos com prestadores de serviços e da implementação de um programa que resultará em maior inspeção da rede elétrica.   
 

Em contrapartida, houve redução com gastos de pessoal e compra de materiais. “No tocante ao gasto com pessoal estamos colhendo os frutos da economia gerada pelo Projeto Vencer, que proporcionou uma configuração eficiente na gestão de pessoas”, completa Pita.
 

Os investimentos no período totalizaram R$ 186,3 milhões e está distribuído entre as áreas de distribuição (41%), geração (58%) e outros (1%). 
 

Os resultados favoráveis do trimestre traduzem a situação financeira saudável e equilibrada da EDP. Condição que pode ser comprovada pela recente assinatura do contrato de empréstimo com o Banco do Brasil no valor de R$ 135 milhões, que serão utilizados no financiamento do capital de giro da distribuidora EDP Escelsa, bem como para manutenção de sua estrutura de capital e alongamento do perfil da dívida.
 

Outro fato positivo deve-se à conclusão da 4ª emissão de debêntures simples da EDP Bandeirante, que foi totalmente bem-sucedida e resultou no valor total de R$ 390 milhões. 

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