Opinião

Economia vai começar a se recuperar no ano que vem

Avaliação é do ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda.

Agência Brasil
17/06/2014 13:52
Economia vai começar a se recuperar no ano que vem Imagem: Free Images Visualizações: 258 (0) (0) (0) (0)

 

A recuperação da economia brasileira vai começar no segundo semestre do ano que vem, mas, por efeito estatístico, não será evidente em números ainda em 2015, de acordo com avaliação do ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. “A partir do segundo semestre do ano que vem a economia brasileira já estará em uma rota de aceleração do crescimento e de redução da inflação. Acho que pode ter uma recuperação, se tudo der certo, de 4% em 2016, até por base de comparação, efeito estatístico. Quando se parte de uma base baixa, a economia se recupera mais rápido”, explicou acrescentando que 2015 ainda apresentará crescimento baixo.
“A inflação para o ano que vem, o mercado está corrigindo para entre 7% e 7,5%, o crescimento em torno de 1% e a economia se recuperando rápido em 2016. É um ano bem diferente entre primeiro e segundo semestres. Na medida em que tem a sinalização e maior clareza de como é o comportamento da economia os investimentos voltam a ser feitos e, com a continuação do programa de concessões, os investimentos começam a se recuperar, só que tem uma inércia. Isso vai bater na economia no segundo semestre. Pode ter um crescimento baixo no ano, ponta a ponta, mas com duas realidades bem diferentes entre o primeiro e segundo semestres”, completou.
Já a mudança nas expectativas negativas vai ocorrer com o término da Copa do Mundo. Para Barbosa, sem levar em consideração o resultado do futebol, não haverá maiores problemas em termos de organização da Copa e o cenário do país ficará mais claro com a definição da eleição. “Passada a Copa, começa o debate eleitoral, e aí algumas coisas vão começar a ser sinalizadas por parte dos candidatos. Isso vai diminuir a ansiedade. Como vai ser, tem saída, por mais grave que um pu outro problema possa ser, mas que tem condição de resolver. Uma coisa é ter um cenário ainda de inflação alta, mas com previsibilidade de como vai ser os quatro anos [futuros], e aí começa a retomar as decisões de investimentos”, informou.
De acordo com o ex-secretário, o ajuste da economia brasileira já começou, embora em escala ainda reduzida. Ele apontou o início da recuperação dos preços administrados, que estavam reprimidos, e o nível da taxa de juros como exemplos de ajustes que já estão ocorrendo. Mas a velocidade em que se dará o ajuste ainda é uma incógnita. “Hoje tem uma grande pausa à espera da definição de qual vai ser a velocidade do ajuste que já começou na economia brasileira. Tem muitos projetos grandes prontos para serem feitos, aguardando um cenário econômico mais claro”, acrescentou.
No mercado de trabalho, ele descartou um grande aumento da taxa de desemprego no ano que vem, mas ponderou que pode ocorrer um ajuste no salário real, como já está se verificando.
Nélson Barbosa participou hoje (16), no Rio de Janeiro, do Seminário de Análise Conjuntural, no auditório da Fundação Getulio Vargas (FGV), em Botafogo, zona sul do Rio, organizado pelo coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Régis Bonelli.

A recuperação da economia brasileira vai começar no segundo semestre do ano que vem, mas, por efeito estatístico, não será evidente em números ainda em 2015, de acordo com avaliação do ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. “A partir do segundo semestre do ano que vem a economia brasileira já estará em uma rota de aceleração do crescimento e de redução da inflação. Acho que pode ter uma recuperação, se tudo der certo, de 4% em 2016, até por base de comparação, efeito estatístico. Quando se parte de uma base baixa, a economia se recupera mais rápido”, explicou acrescentando que 2015 ainda apresentará crescimento baixo.

“A inflação para o ano que vem, o mercado está corrigindo para entre 7% e 7,5%, o crescimento em torno de 1% e a economia se recuperando rápido em 2016. É um ano bem diferente entre primeiro e segundo semestres. Na medida em que tem a sinalização e maior clareza de como é o comportamento da economia os investimentos voltam a ser feitos e, com a continuação do programa de concessões, os investimentos começam a se recuperar, só que tem uma inércia. Isso vai bater na economia no segundo semestre. Pode ter um crescimento baixo no ano, ponta a ponta, mas com duas realidades bem diferentes entre o primeiro e segundo semestres”, completou.

Já a mudança nas expectativas negativas vai ocorrer com o término da Copa do Mundo. Para Barbosa, sem levar em consideração o resultado do futebol, não haverá maiores problemas em termos de organização da Copa e o cenário do país ficará mais claro com a definição da eleição. “Passada a Copa, começa o debate eleitoral, e aí algumas coisas vão começar a ser sinalizadas por parte dos candidatos. Isso vai diminuir a ansiedade. Como vai ser, tem saída, por mais grave que um pu outro problema possa ser, mas que tem condição de resolver. Uma coisa é ter um cenário ainda de inflação alta, mas com previsibilidade de como vai ser os quatro anos [futuros], e aí começa a retomar as decisões de investimentos”, informou.

De acordo com o ex-secretário, o ajuste da economia brasileira já começou, embora em escala ainda reduzida. Ele apontou o início da recuperação dos preços administrados, que estavam reprimidos, e o nível da taxa de juros como exemplos de ajustes que já estão ocorrendo. Mas a velocidade em que se dará o ajuste ainda é uma incógnita. “Hoje tem uma grande pausa à espera da definição de qual vai ser a velocidade do ajuste que já começou na economia brasileira. Tem muitos projetos grandes prontos para serem feitos, aguardando um cenário econômico mais claro”, acrescentou.

No mercado de trabalho, ele descartou um grande aumento da taxa de desemprego no ano que vem, mas ponderou que pode ocorrer um ajuste no salário real, como já está se verificando.

Nélson Barbosa participou hoje (16), no Rio de Janeiro, do Seminário de Análise Conjuntural, no auditório da Fundação Getulio Vargas (FGV), em Botafogo, zona sul do Rio, organizado pelo coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Régis Bonelli.

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