Economia

Economia aquecida faz empresas de navegação reforçarem a frota

Os bons ventos voltam a soprar na navegação costeira brasileira. A retomada do crescimento econômico fez as empresas que atuam no transporte marítimo no país reverem suas metas

Brasil Econômico
26/05/2010 20:03
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Os bons ventos voltam a soprar na navegação costeira brasileira. A retomada do crescimento econômico fez as empresas que atuam no transporte marítimo no país reverem suas metas

 

 

 

 Aliança Navegação e Logística, uma companhia do armador alemão Hamburg Süd, estuda a volta da operação de dois navios com capacidade de 1,2 mil TEUs (medida para contêiner de 20 pés) na cabotagem brasileira.

 

O diretor superintendente da Aliança, Julian Thomas, disse que com a demanda crescente, a empresa deve retomar a operação desses dois navios que estão parados. No ano passado, durante a crise, a Aliança parou as embarcações em razão do baixo movimento na costa brasileira.

 

"Hoje, há capacidade ociosa na cabotagem, mas tudo depende do crescimento da demanda. Se a elevação for maior que o esperado vamos reativar essas embarcações", disse Thomas.

 

Para este ano, a empresa prevê um aumento nos negócios em torno de 13%. Em 2009, a companhia transportou 440 mil TEUs. A Aliança conta com 10 navios full contêineres em operação, com uma capacidade semanal de transporte de 20 mil TEUs e mais de 90 escalas mensais em 14 portos brasileiros.

 

Além disso, a empresa também opera no longo curso, com serviços para a Américas do Sul, Central e do Norte, Europa, Ásia e África do Sul. Outra que está confiante no mercado brasileiro é a Mercosul Line, a subsidiária de cabotagem do armador Maersk. O diretor geral da empresa, Artur Bezerra, disse que a expectativa é ampliar em torno de 70% a movimentação da empresa em navegação costeira no país.

 

Segundo ele, a Mercosul Line deverá movimentar 66 mil TEUs este ano. No Brasil, a empresa opera três navios, sendo dois próprios e o outro afretado pela Maersk. A capacidade instalada da empresa é de 7,5 mil TEUs.

 

"O que vai sustentar esse aumento é o fluxo de Manaus às cidades do Sul e Sudeste do país. Com a crise, o frete de retorno caiu muito, já que as fábricas da Zona Franca diminuíram a produção", disse Bezerra.

 

A Mercosul Line escala os portos de Paranaguá (Paraná), Santos (SP), Salvador (BA), Suape (PE), Pecém, no Ceará e Manaus. Bezerra ressaltou que os navios da empresa sobem em direção ao Norte do país carregados, em sua maioria, com carga frigorificada.

 

"Nossas embarcações são equipadas com 268 tomadas que garantem a operação de carga. Geralmente, levamos frutas e frango para o Norte e Nordeste do Brasil", ressaltou o executivo.

 

Bezerra ressaltou que a companhia está preparada para a movimentação nos próximos dois anos. Segundo ele, com os três navios em operação, a Mercosul Line ainda tem capacidade ociosa, principalmente no fluxo Manaus-Paranaguá.

 

 

"Temos capacidade para crescer ainda mais, mas se a demanda aumentar acima de nossa oferta, temos como trazer novos navios para a operação brasileira. Mas, ainda não temos estudos para isso, já que há espaços disponíveis."

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