<P>A Codesp terá, em dois meses, os estudos de viabilidade da implantação de terminais onde hoje existem as favelas de Conceiçãozinha e da Prainha, em Vicente de Carvalho, em Guarujá, informou o diretor comercial e de Desenvolvimento da estatal, Fabrizio Pierdomenico. Os terrenos pertencem à ...
A Tribuna - SPA Codesp terá, em dois meses, os estudos de viabilidade da implantação de terminais onde hoje existem as favelas de Conceiçãozinha e da Prainha, em Vicente de Carvalho, em Guarujá, informou o diretor comercial e de Desenvolvimento da estatal, Fabrizio Pierdomenico. Os terrenos pertencem à Docas e foram ocupados irregularmente durante o século passado.
Segundo o dirigente, no final do ano passado, a Codesp contratou as empresas DTA e Guilherme Martins para desenvolver pesquisas sobre o potencial da implantação de instalações marítimas, possivelmente voltadas às operações de contêineres, nessas duas glebas.
Um dos lotes, ocupado pela favela de Conceiçãozinha, localiza-se entre os terminais da Cargill e da Cutrale, indo do Canal do Estuário até a Avenida Santos Dumont (a via que atravessa o distrito). O outro encontra-se ao lado do Terminal de Exportação de Veículos, no término da faixa de terminais. ‘‘Estamos esperando esse relatório para prosseguir com as estratégias de ampliação daquela região do porto’’, disse o diretor.
‘‘Não se tira uma população inteira daquelas favelas sem dar uma destinação essas pessoas’’, explicou Pierdomênico, que já abriu negociações com o Ministério das Cidades e com a Prefeitura de Guarujá para relocar os moradores.
O mais provável é que essas famílias sejam transferidas para conjuntos habitacionais. Por isso, ao arrendar essas áreas à iniciativa privada, a Codesp deve exigir dos futuros terminais sua participação em programas de auxílio a essas comunidades. ‘‘Essa população terá que ter uma compensação. De certo, vamos apontar essa solução’’, garantiu.
Fonte: A Tribuna - SP
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