Portos

Docas do Rio vai criar centro de negócios

Jornal do Brasil
14/07/2005 03:00
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Porto do Rio quer incentivar exportações

A Companhia Docas do Rio de Janeiro promete para outubro o início das operações do Centro de Negócios do Porto do Rio, um escritório que atuará como consultoria para pequenas e médias empresas interessadas em exportar.
- Hoje as pequenas, médias e microempresas respondem por apenas 10% das exportações nacionais. Acreditamos que, com incentivos como este, poderemos alcançar o patamar de 15% em dois anos - diz o presidente de Docas, Antônio Carlos Lima. Além do auxílio burocrático, a Companhia Docas está negociando com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e com os administradores privados de terminais a redução de tarifas.
A iniciativa da Central de Negócios conta com o apoio do Sebrae e da Federação das Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e será o primeiro do gênero do país.
- Até agora estamos recebendo sinais positivos tanto dos terminais, quanto da Antaq - acrescenta.
A Companhia Docas também prepara para outubro o edital de licitação para o terceiro berço do Porto de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da autoridade portuária, a idéia inicial era de não arrendar a área, que operaria sob administração pública, mas a falta de verbas forçou a licitação.
- Já estamos conduzindo os estudos de viabilidade. As obras (dragagem, pavimentação, entre outros) custarão à Docas cerca de R$ 32 milhões - comenta Lima.
Um dos principais problemas para a construção do novo berço está justamente na dragagem do local, que tem sido motivo de discussões entre a Companhia Docas e órgãos ambientais.
Atualmente o Porto de Angra tem dois berços explorados pelo consórcio Angra Off-Shore Logística, que movimenta grãos e minério de ferro. Segundo o presidente da Companhia Docas, a licitação não especificará o tipo de produto a ser transportado pelo terminal.
Caberá ao futuro administrador do terminal retomar as atividades do porto e buscar novos clientes. Em 2002, por conta de deslizamentos que destruíram trechos da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o porto ficou com suas operações praticamente paradas. Na ocasião, as cargas foram redirecionadas a outros portos, levando Angra a perder clientes.

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