Déficit na indústria naval é 8,5 mil trabalhadores qualificados
Levantamento preliminar do Plano Setorial de Qualificação (Planseq) para o setor naval, do Ministério do Trabalho e Emprego, constatou déficit de 8.565 trabalhadores para a retomada da indústria naval nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco. Esses trabalhadores serão qualificados pel...
Clarimundo Flôres
13/04/2006 00:00
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Levantamento preliminar do Plano Setorial de Qualificação (Planseq) para o setor naval, do Ministério do Trabalho e Emprego, constatou déficit de 8.565 trabalhadores para a retomada da indústria naval nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco. Esses trabalhadores serão qualificados pelo Planseq Naval ao longo deste ano e de 2007. No Rio, há necessidade de treinar 7.052 trabalhadores em oito categorias profissionais: encanador (1.287), mecânico ajustador (321), montador (1.108), pintor (335), soldador de estrutura (1.964), soldador de tubulação (1.223), mecânico montador (164) e caldeireiro (650). Em Pernambuco, será necessário qualificar 1.513 pessoas para atender à demanda local nas ocupações de caldeireiro (194), montador (331), pintor (100), soldador de estrutura (580), soldados de tubulação (141) e encanador (167). O ministério iniciou no mês passado uma série de audiências públicas com governos estaduais, prefeituras, entidades patronais e sindicais para discutir as necessidades de qualificação do setor naval nos dois estados. O objetivo é fazer um levantamento das demandas locais da indústria naval e com isso elaborar o cronograma dos cursos do Planseq Naval. O Planseq foi instituído em novembro de 2004 e é uma das ações do Plano Nacional de Qualificação (PNQ). O objetivo é direcionar a qualificação social e profissional do trabalhador a partir da demanda do mercado de trabalho local e regional. A articulação ocorre com as ações de qualificação voltadas diretamente para as oportunidades concretas de geração de emprego e renda. O ministério e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) firmaram, no mês passado, Acordo de Cooperação Técnica para realização de desses diagnósticos de identificação das necessidades para o setor naval de Pernambuco e do Rio de Janeiro. O objetivo é ampliar neste ano os Planseqs, tendo em vista as demandas concretas de emprego em regiões onde há processos de desenvolvimento mais intenso, mas falta mão de obra preparada. Já foram instalados Planseqs nas áreas metalúrgica, aeronáutica, turismo e doméstica. Estão em fase de negociação os planos das áreas de Construção Civil (Espírito Santo), de Petróleo e Gás Natural, em cinco estados (Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo e Paraná), e de Agricultura Familiar, no Pará. No total, a expectativa é a de qualificar 7.900 trabalhadores, dos quais cerca de 3.000 apenas na área de Petróleo. Nesse setor da economia, a demanda de pessoal qualificado é de 20 mil profissionais nos próximos três anos. Nesse total ainda não foram computadas as necessidades reais da indústria naval.
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